Saúde

 
 
Sancionada em julho deste ano, entra em vigor no próximo mês, a Lei nº 15.171/2025 que amplia o direito das mulheres à cirurgia plástica reparadora da mama em casos de mutilação total ou parcial, seja qual for a causa.
 
A nova legislação altera as Leis nº 9.797/1999, que trata desse procedimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e a nº 9.656/1998, referente aos planos e seguros privados, para reforçar a oferta do atendimento tanto na rede pública quanto na rede suplementar. Antes da mudança, o direito à cirurgia reparadora era assegurado apenas às mulheres vítimas de câncer de mama.
 
A Lei também assegura o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado desde o diagnóstico para as mulheres que sofrerem mutilação mamária decorrente da utilização de técnica cirúrgica para tratamento de qualquer doença.
 
Com a alteração da Lei nº 9.656/1998, cabe às operadoras, por meio de sua rede de unidades conveniadas, prestar serviço de cirurgia plástica reconstrutiva de mama, utilizando-se de todos os meios e técnicas necessárias, para o tratamento de mutilação total ou parcial do órgão, inclusive de forma simultânea ou imediata à cirurgia que causou a mutilação, salvo contraindicação médica e com respeito à autonomia e à concordância da mulher.
 
 
 
 
O Ministério da Saúde publicou um alerta para que os estados e municípios reforcem a vigilância e ações para indivíduos que apresentem sinais e sintomas de sarampo. De acordo com a pasta, 34 casos foram confirmados este ano até a Semana Epidemiológica 38, que vai de 29 de setembro a 5 de outubro. A preocupação do ministério é evitar a reintrodução do vírus no país.
 
Dos casos confirmados, nove foram trazidos por pessoas que retornaram do exterior, 22 tiveram contato com indivíduos infectados lá fora e três são compatíveis geneticamente com vírus em circulação em outros países. Até o momento, os estados do Tocantins, Maranhão e de Mato Grosso estão qualificados como em surto de sarampo.
 
A diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabella Ballalai, aponta que a falta de cobertura vacinal da população tem possibilitado o retorno do sarampo ao país.
 
“Os casos importados aconteciam, tanto um estrangeiro vindo para cá, quanto um brasileiro que viajou e voltou com sarampo, porém, a situação era resolvida porque a nossa vigilância era boa. O sarampo antes entrava e encontrava todo mundo vacinado e não causava surto. Agora ele chega e encontra várias pessoas suscetíveis,” aponta a especialista.
 
Cobertura vacinal
Segundo informações da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), em 2024, o Brasil apresentou uma cobertura vacinal de tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) de 95,7%, na primeira dose, e 74,6% na segunda.
 
Em 2025, houve uma queda, o que colocou o índice abaixo da meta de 95%. Os dados apontam para cobertura vacinal das doses 1 e 2, respectivamente, de 91,2% e 74,6%.
 
Segundo o Ministério da Saúde, os percentuais abaixo da média evidenciam a vulnerabilidade para a ocorrência do vírus do sarampo, reforçando a importância da intensificação vacinal.
 
A vacinação contra o sarampo está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde para crianças a partir de 12 meses de idade. (Agência Brasil)

 

 

Vacina contra HPV reduz em 58% casos de câncer de colo de útero

Escrito por  |  Quarta, 08 Outubro 2025 17:32  |  Publicado em Saúde
 
 
Um estudo realizado entre 2019 e 2023, avaliou dados do Sistema Único de Saúde (SUS) de mais de 60 milhões de mulheres a cada ano, com idade de 20 a 24 anos, para analisar o impacto da vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) no Brasil. A pesquisa envolveu cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com apoio da Royal Society e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq),
 
Os resultados indicaram que tomar a vacina reduziu em 58% os casos de câncer do colo do útero e em 67% as lesões pré-cancerosas graves (NIC3).
 
Publicada pela revista The Lancet, a pesquisa indicou que o efeito da vacina foi consistente mesmo antes da idade indicada para o rastreamento (25 anos). De acordo com os pesquisadores, os resultados demonstram o potencial do imunizante como uma das estratégias mais eficazes de saúde pública para salvar vidas e reduzir desigualdades no acesso à saúde.
 
Desde 2014, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) oferece a vacina contra o HPV gratuitamente pelo SUS. Em 2024, o Brasil adotou o esquema de dose única, alinhado às evidências científicas mais recentes. Em 2025, novas diretrizes ampliaram a vacinação para adolescentes de 15 a 19 anos, além de grupos prioritários como usuários de PrEP, imunossuprimidos e pacientes com papilomatose respiratória recorrente.
 
O câncer do colo do útero ainda é o segundo mais comum entre mulheres brasileiras e representa uma das principais causas de mortalidade feminina. A vacinação é uma ferramenta decisiva para reduzir desigualdades em saúde e aproximar o Brasil da meta da Organização Mundial da Saúde (OMS) de eliminar a doença como problema de saúde pública.
 
Vacina
Estima-se que 50% a 70% das pessoas sexualmente ativas terão contato com o HPV em algum momento da vida. A vacina protege contra até 98% dos tipos oncogênicos mais perigosos.
 
Vacinar-se contra o HPV é a medida mais eficaz de prevenir a infecção. A vacina é distribuída gratuitamente pelo SUS e é indicada para: meninas e meninos de 9 a 14 anos; mulheres e homens que vivem com HIV, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos; vítimas de abuso sexual, imunocompetentes, de 15 a 45 anos (homens e mulheres) que não tenham tomado a vacina HPV ou estejam com o esquema incompleto.
 
Também podem ser imunizados, usuários de Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) de HIV, com idade de 15 a 45 anos, que não tenham tomado a vacina HPV ou estejam com esquema incompleto (de acordo com o preconizado para a idade ou em situação especial); e pacientes portadores de Papilomatose Respiratória Recorrente/PRR a partir de 2 anos de idade.
 
A vacina contra o HPV está disponível em unidades básicas de Saúde. A vacinação é gratuita.
 
Por Agência Brasil / Imagem : internet

 

 
 
A Secretaria Municipal de Saúde deu início, nesta segunda-feira (6), à Campanha de Vacinação 2025, que segue até o dia 31 de outubro em todas as 14 salas de vacinação do município. O foco é garantir que crianças e adolescentes estejam com o cartão de vacinas atualizado e com o esquema vacinal completo.
 
A ação é voltada para crianças de 0 a 14 anos, 11 meses e 29 dias, com o objetivo de resgatar os não vacinados e completar as doses pendentes. Durante o atendimento, as equipes de saúde farão a conferência dos cartões de vacina, orientando pais e responsáveis sobre a importância da imunização.
 
Todas as vacinas preconizadas para a faixa etária infantil e adolescente estarão disponíveis, incluindo as de rotina, como poliomielite, tríplice viral, hepatite B, meningite, entre outras. O atendimento será realizado de 7h30 às 16h30, em todas as unidades de saúde do município.
 
Para receber a vacina, é necessário apresentar cartão de vacina, CPF e Cartão SUS.
 
Além da imunização infantil, a campanha também abrange o resgate de adolescentes não vacinados contra o HPV, com foco em jovens de 15 a 19 anos. Essa ação busca ampliar a cobertura vacinal e prevenir doenças como o câncer de colo do útero e outros tipos relacionados ao vírus.
 
A Secretaria de Saúde reforça que a vacinação é uma das medidas mais eficazes para proteger a saúde das crianças e adolescentes, prevenindo doenças graves e fortalecendo o sistema imunológico.
 
Pais e responsáveis são orientados a procurar a unidade de saúde mais próxima dentro do prazo da campanha e garantir a proteção de quem mais importa: nossas crianças e adolescentes.

 

 
 
 
 
Durante Coletiva de Imprensa realizada na última terça-feira (30), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, determinou que os profissionais de saúde de todo o Brasil notifiquem imediatamente ao Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) qualquer suspeita de intoxicação por metanol. A medida busca reforçar a vigilância e a resposta a casos suspeitos.
 
Padilha ressaltou que a situação em São Paulo acende um alerta sobre a venda e o consumo de bebidas adulteradas em todo o Brasil. “Nós estamos diante de uma situação anormal e diferente de tudo o que consta na nossa série histórica em relação à intoxicação por metanol no país. A entrada da Polícia Federal no plano se deve à suspeita de envolvimento de uma organização criminosa relacionada à adulteração de bebidas”, completou.
 
“Para que o sistema funcione, alguém precisa notificar. É importante que os profissionais de saúde estejam em alerta e possam identificar precocemente os casos. Além disso, pessoas que tenham consumido álcool de procedência desconhecida e apresentem qualquer sintoma relacionado à intoxicação por metanol devem procurar imediatamente uma unidade de saúde”, enfatizou a secretária de vigilância em saúde e ambiente, Mariângela Simão.
 
Ainda durante a coletiva, o ministro Padilha pediu para que os gestores de saúde municipal e estaduais reforcem com os profissionais de saúde o protocolo de notificação de caso suspeito de intoxicação exógena, disponível no Guia de Vigilância em Saúde.
 
A investigação dos casos em São Paulo está sendo conduzida pela Polícia Federal em conjunto com os órgãos de controle e vigilância, que já associam as ocorrências ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. A recomendação é que bares, empresas e demais estabelecimentos redobrem a atenção quanto à procedência dos produtos comercializados. Aos consumidores, a orientação é evitar a compra de bebidas sem rótulo, lacre de segurança ou selo fiscal, até a conclusão das investigações.
 
Sobre metanol
 
O metanol é altamente tóxico e pode levar à morte. Entre agosto e setembro deste ano, o estado de São Paulo notificou 17 casos de intoxicação por metanol, sendo: 6 confirmados, 10 em investigação e 1 descartado. Normalmente, o Brasil registra 20 casos por ano.
 
Sintomas de intoxicação
 
Os principais sinais e sintomas devido a intoxicação por metanol são dor abdominal, visão adulterada, confusão mental e náusea que podem aparecer entre 12h e 24h após a ingestão da substância. Diante desses sintomas, o paciente deve procurar o atendimento médico no serviço de emergência mais próximo a sua casa para investigação diagnóstica e tratamento adequado.

 

 
 
 
Neste sábado, dia 27 de setembro, o Clube de Desbravadores Guerreiros Guanaãs (para adolescentes e jovens) e o Clube de Aventureiros Guerreirinhos Guanaãs (voltado para crianças) vão realizar uma ação especial do projeto “Quebrando o Silêncio”, iniciativa anual da Igreja Adventista do Sétimo Dia desenvolvida em oito países da América do Sul para conscientizar a população sobre o combate ao abuso e à violência.
 
Em 2025, o tema da campanha é “Violência Digital – Perigos Virtuais”, com foco na prevenção e no enfrentamento de situações de abuso e violência ocorridas no ambiente online. A proposta é alertar crianças, adolescentes, jovens e adultos sobre os riscos presentes na internet, além de orientar famílias quanto ao uso responsável das tecnologias.
 
Os participantes vão sair às 10h30 para realizar a distribuição de revistas e panfletos informativos sobre o tema junto ao comércio local, encerrando a mobilização às 11h30.
 
Além do impacto social, a atividade contribui para a formação cidadã e o desenvolvimento pessoal dos integrantes dos clubes, já que integra o cumprimento de etapas educativas previstas em suas atividades anuais.
 
Após a mobilização, haverá um almoço comunitário e, no período da tarde, uma atividade complementar voltada aos adolescentes a partir de 13 anos, com prática de uso de mapa e de bússola, aprendendo na prática como se orientar no espaço e seguir corretamente direções em trilhas e atividades ao ar livre.
 
O Clube de Desbravadores Guerreiros Guanaãs e o Clube de Aventureiros Guerreirinhos Guanaãs contam com o apoio do Instituto Guanaãs, da Rádio Folha FM, do Sicoob Credicenm, Império Calçados. , Art Papéis,Sicredi Prefeitura Municipal e Câmara Municipal de Guanhães, importantes parceiros na promoção de iniciativas de impacto social em Guanhães e região.

 

 
 
 
Na manhã desta sexta-feira (25), o CAPS Guanhães em parceria com a equipe do eMulti (profissionais do SUS, que atuam na atenção primária), promoveram uma ação especial na Praça JK, em alusão à campanha Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio.
 
O evento contou com atividades de conscientização sobre saúde mental, dinâmicas, palestra/roda de conversa e distribuição de materiais informativos. Estiveram presentes usuários do CAPS, profissionais da saúde, alunos da APAE Guanhães e comunidade em geral.
 
A iniciativa teve como objetivo reforçar a importância do acolhimento, da escuta e da valorização da vida, aproximando os serviços de saúde mental. O momento foi conduzido pelos psicólogos Ricardo Santana e Ângela Avelar e a enfermeira Elaine Alves, além de outros profissionais.

 

 

Ação do Setembro Amarelo será realizada nesta sexta em Guanhães

Escrito por  |  Quinta, 25 Setembro 2025 17:37  |  Publicado em Saúde
 
 
A Prefeitura Municipal de Guanhães vai promover nesta sexta-feira, 26 de setembro, uma importante ação de “Valorização da Vida e Prevenção ao Suicídio” como parte da campanha Setembro Amarelo, mês dedicado à conscientização sobre a saúde mental.
 
O evento acontecerá na Praça JK, de 7h às 11h30. Toda a comunidade está convidada a participar de forma ativa. A programação vai contar com um mural/painel interativo, onde os participantes poderão deixar suas mensagens e reflexões, além da presença dos psicólogos Ricardo e Ângela, que estarão disponíveis para interagir e orientar o público.
 
A participação de todos é muito importante! O Setembro Amarelo busca quebrar o tabu em torno do tema do suicídio, incentivando o diálogo aberto, a busca por ajuda e a criação de redes de apoio.

 

 

Ministério da Saúde passa a recomendar mamografia a partir dos 40 anos

Escrito por  |  Quarta, 24 Setembro 2025 15:10  |  Publicado em Saúde
 
 
O Ministério da Saúde passou a recomendar o acesso a mamografia, via Sistema Único de Saúde (SUS), para mulheres de 40 a 49 anos – mesmo que não haja sinais ou sintomas de câncer de mama. De acordo com a pasta, a faixa etária concentra 23% dos casos da doença, e a detecção precoce aumenta as chances de cura. Até então, a orientação era que o exame fosse feito a partir dos 50 anos.
 
A medida faz parte de um conjunto de ações anunciadas nessa terça-feira (23) voltado para a melhoria do diagnóstico e da assistência. A recomendação para mulheres a partir dos 40 anos é que o exame seja feito sob demanda, em decisão conjunta com o profissional de saúde.
 
“A paciente deve ser orientada sobre os benefícios e desvantagens de fazer o rastreamento. Mulheres nesta idade tinham dificuldade com o exame na rede pública de saúde por conta da avaliação de histórico familiar ou necessidade de já apresentar sintomas”, informou o ministério em nota.
 
As mamografias via SUS em pacientes com menos de 50 anos, de acordo com a pasta, representam 30% do total, o equivalente a mais de 1 milhão apenas no ano de 2024.
 
Rastreamento ativo
Outra medida anunciada é a ampliação da faixa etária para o rastreamento ativo – quando a mamografia é solicitada de forma preventiva a cada dois anos. A idade limite, até então, era 69 anos. Agora, passa a ser 74 anos. Dados do ministério revelam que quase 60% dos casos de câncer de mama estão concentrados entre 50 e 74 anos.
 
Biópsia
Outra iniciativa é a aquisição de 60 kits de biópsia, cada um com uma mesa de biópsia estereotática em decúbito ventral e um equipamento de raio-X especializado. Os equipamentos, segundo ministério, utilizam tecnologia de imagem 2D e 3D, garantindo maior precisão diagnóstica e reduzindo a necessidade de repetição de procedimentos. (Agência Brasil/Edição Folha)

 

 

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