Durante a Megaleite 2025, maior exposição de pecuária leiteira da América Latina, realizada em Belo Horizonte, foram anunciadas importantes medidas que prometem transformar a rotina dos produtores rurais mineiros. Para Guanhães, cidade com forte tradição no campo, essas ações representam avanço, desenvolvimento e valorização do trabalho no meio rural.
Entre as principais novidades estão:
• Simplificação do licenciamento ambiental para pecuária extensiva e cultivos como milho, café e soja;
• Dispensa do licenciamento para propriedades com até 1.000 hectares, ampliando o limite anterior de 200 ha;
• Revisão do Decreto de Penalidades, com incentivo à denúncia espontânea e à regulamentação da chamada “dupla visita”;
• Criação de grupo de trabalho para reavaliar autuações ambientais, especialmente no Norte de Minas.
Essas medidas têm como objetivo principal reduzir a burocracia e oferecer mais segurança jurídica e agilidade aos produtores, garantindo um ambiente mais propício ao crescimento e à regularização das propriedades.
Em Guanhães e região, onde o agronegócio é um dos pilares da economia, essas mudanças são vistas com otimismo, pois facilitam investimentos, modernizam processos e geram mais oportunidades para o campo.
Minas Gerais alcançou, em 2024, um marco histórico: US$ 17,1 bilhões em exportações do setor agropecuário, superando inclusive a mineração. Isso confirma a força do agro como motor da economia estadual – e Guanhães está nesse caminho de prosperidade.
Celebrando hoje os 90 anos de sua fundação mundial, o Alcoólicos Anônimos (AA) no Brasil observa um crescimento notável na participação feminina, especialmente após a pandemia. O número de reuniões exclusivas para mulheres aumentou em mais de 40%, consolidando o AA como um porto seguro para muitas que buscam a sobriedade.
Para uma das entrevistadas que fazem parte do grupo do AA a terça-feira (10) marca uma data importante: cinco anos de sobriedade. Em 2020, durante a pandemia, ela se deparou com uma reportagem sobre os 85 anos do AA e, sentindo-se identificada, decidiu buscar ajuda. "Naquele dia, acordei e comecei a beber pela manhã. Eu estava passando por muitos problemas. Era pandemia", relata, descrevendo como a dependência se instalou após uma separação.
O Poder da Partilha e do Anonimato
Várias mulheres encontraram nas reuniões do AA, uma "irmandade" de pessoas com o mesmo problema, o apoio necessário para mudar sua vida. "Sirvo a mulheres que estão em situações de vulnerabilidade como eu estava", afirma uma das mulheres que participam do AA.
Segundo dados do AA, o número de reuniões de composição feminina aumentou em 44,7% entre o período pré e pós-pandemia. Atualmente, são cerca de 65 reuniões online e presenciais dedicadas a mulheres, com participação de todo o país.
Visibilidade para o Alcoolismo Feminino
Lívia Pires Guimarães, psicóloga e presidente da Junta de Serviços Gerais de Alcoólicos Anônimos do Brasil (JUNAAB), explica que o uso de álcool por mulheres é frequentemente subnotificado e invisibilizado devido ao estigma social. "Quando é uma mulher, esse estigma aumenta e é carregado de adjetivos pejorativos. O ambiente em que a mulher costuma beber frequentemente é sua casa. Então, fica invisibilizado", avalia.
No entanto, a pandemia e a oferta de reuniões virtuais abriram um novo caminho para as mulheres acessarem a Irmandade. "A partir do contato online, começaram a ir para o presencial também, ou permanecer nos dois. E aí o movimento começou a aumentar", observa Lívia. A possibilidade de reuniões virtuais, que antes gerava cautela devido ao anonimato um dos pilares do AA, provou-se essencial para ampliar o alcance do serviço.
Histórias de Superação
A Irmandade do AA, criada nos Estados Unidos em 1935, não cobra nada para participar das reuniões. A premissa é simples: pessoas compartilham suas experiências para ajudar umas às outras a se recuperar do alcoolismo.
Celebrando hoje os 90 anos de sua fundação mundial, o Alcoólicos Anônimos (AA) no Brasil observa um crescimento notável na participação feminina, especialmente após a pandemia. O número de reuniões exclusivas para mulheres aumentou em mais de 40%, consolidando o AA como um porto seguro para muitas que buscam a sobriedade.
Para uma das entrevistadas que fazem parte do grupo do AA a terça-feira (10) marca uma data importante: cinco anos de sobriedade. Em 2020, durante a pandemia, ela se deparou com uma reportagem sobre os 85 anos do AA e, sentindo-se identificada, decidiu buscar ajuda. "Naquele dia, acordei e comecei a beber pela manhã. Eu estava passando por muitos problemas. Era pandemia", relata, descrevendo como a dependência se instalou após uma separação.
O Poder da Partilha e do Anonimato
Várias mulheres encontraram nas reuniões do AA, uma "irmandade" de pessoas com o mesmo problema, o apoio necessário para mudar sua vida. "Sirvo a mulheres que estão em situações de vulnerabilidade como eu estava", afirma uma das mulheres que participam do AA.
Segundo dados do AA, o número de reuniões de composição feminina aumentou em 44,7% entre o período pré e pós-pandemia. Atualmente, são cerca de 65 reuniões online e presenciais dedicadas a mulheres, com participação de todo o país.
Visibilidade para o Alcoolismo Feminino
Lívia Pires Guimarães, psicóloga e presidente da Junta de Serviços Gerais de Alcoólicos Anônimos do Brasil (JUNAAB), explica que o uso de álcool por mulheres é frequentemente subnotificado e invisibilizado devido ao estigma social. "Quando é uma mulher, esse estigma aumenta e é carregado de adjetivos pejorativos. O ambiente em que a mulher costuma beber frequentemente é sua casa. Então, fica invisibilizado", avalia.
No entanto, a pandemia e a oferta de reuniões virtuais abriram um novo caminho para as mulheres acessarem a Irmandade. "A partir do contato online, começaram a ir para o presencial também, ou permanecer nos dois. E aí o movimento começou a aumentar", observa Lívia. A possibilidade de reuniões virtuais, que antes gerava cautela devido ao anonimato um dos pilares do AA, provou-se essencial para ampliar o alcance do serviço.
Histórias de Superação
A Irmandade do AA, criada nos Estados Unidos em 1935, não cobra nada para participar das reuniões. A premissa é simples: pessoas compartilham suas experiências para ajudar umas às outras a se recuperar do alcoolismo.
A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), uma das instituições militares mais antigas e respeitadas do país, celebrou nesta segunda-feira (9/6) seus 250 anos de existência com uma solenidade marcante. Presente em todos os 853 municípios do estado, a corporação é conhecida por seu lema: "A Força do Povo Mineiro. Presença que protege".
Em comemoração ao seu quarto de milênio, a PMMG programou uma série de eventos ao longo do ano, tanto para seu público interno quanto para a população mineira. Entre as celebrações, destacou-se a cerimônia de entrega da Medalha Alferes Tiradentes, a mais alta comenda da instituição, realizada na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, e aberta ao público. A medalha, criada em 1989, tem como objetivo homenagear personalidades e entidades que prestaram relevantes serviços à corporação.
Uma Força de Respeito e Compromisso
Composta por cerca de 40 mil militares – homens e mulheres que integram a corporação desde 1981 – e aproximadamente 4,5 mil servidores civis, a PMMG está organizada em 19 regiões que atendem grupos de municípios.
O Comandante-Geral da PMMG, Coronel Frederico, ressaltou o papel da instituição: "Nós somos a Polícia Militar mais antiga do Brasil, somos patrimônio do povo mineiro. Hoje nós somos uma corporação moderna, respeitada e comprometida com os valores democráticos, com os direitos humanos e justiça social. Estamos aqui para garantir a segurança de todos os mineiros."
Investimentos e Resultados na Segurança Pública
Desde 2019, a PMMG recebeu investimentos significativos, totalizando cerca de R$ 895 milhões. Esses recursos foram direcionados para a ampliação de estruturas, aquisição de mais de 4,6 mil viaturas, 11 mil armamentos e aproximadamente 75 mil equipamentos policiais. Desse montante, R$ 232 mil foram especificamente para a área de tecnologia. Para 2025, um aporte adicional de R$ 68,8 milhões está previsto, visando fortalecer ainda mais a segurança no estado.
Graças ao trabalho integrado das Forças de Segurança, Minas Gerais consolidou-se como um dos estados mais seguros do Brasil. Os índices de crimes violentos apresentaram uma queda expressiva, passando de 95,5 mil registros em 2018 para 32,3 mil em 2024.
Raízes Históricas
A história da PMMG remonta a 1775, com a criação do Regimento Regular de Cavalaria de Minas, sediado em Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto. Naquela época, a corporação era conhecida como Força Pública e teve entre seus membros Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, figura central da Inconfidência Mineira.
Ao longo dos séculos, a PMMG evoluiu, cumprindo sua missão constitucional de policiamento ostensivo e preservação da ordem pública. Hoje, oferece um amplo portfólio de serviços para atender às diversas demandas da comunidade, incluindo policiamento de trânsito, meio ambiente, combate à violência doméstica, patrulha rural e escolar, entre outros.