O governo federal anunciou nesta terça-feira, dia 14, a criação da bolsa Pé de Meia Licenciaturas, uma iniciativa que oferece R$ 1.050 mensais para estudantes ingressantes em cursos de licenciatura por meio do Sistema de Seleção Unificada, o Sisu. O valor será dividido em R$ 700 mensais, pagos diretamente ao estudante, e R$ 350 que ficam depositados em uma poupança, disponível para saque após o futuro professor ingressar em uma rede pública de ensino.
A medida faz parte do programa Mais Professores, que tem como objetivo incentivar a formação e valorização da carreira docente. Durante o anúncio, o Ministro da Educação, Camilo Santana, destacou que o programa visa atrair e reter alunos nas licenciaturas, uma área com alta taxa de desistência. O Pé de Meia Licenciaturas será oferecido a alunos com nota mínima de 650 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que se matriculem em cursos de licenciatura reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC).
A primeira fase do programa irá disponibilizar 12 mil vagas, com início dos pagamentos previstos para abril de 2025. A inscrição no Sisu para concorrer à bolsa começa nesta sexta-feira, dia 17.
Além do incentivo aos estudantes, o Mais Professores também lança a Bolsa Mais Professores, com um apoio financeiro de R$ 2.100 mensais para docentes da educação básica em redes públicas. A bolsa visa aumentar a presença de professores nas regiões mais carentes, e inclui ainda a exigência de uma pós-graduação em docência. As inscrições para essa bolsa estarão abertas no segundo semestre deste ano.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância de valorizar a profissão docente, especialmente para aqueles que atuam em regiões periféricas, onde os desafios são ainda maiores. Ele reforçou que a formação de professores é essencial para garantir a melhoria da educação no país.
Prova Nacional Docente
Outra novidade anunciada foi a Prova Nacional Docente (PND), que será aplicada anualmente pelo Inep. A prova servirá como uma alternativa para concursos públicos em estados e municípios, ajudando a aumentar o número de professores qualificados nas redes públicas de ensino. A primeira aplicação da PND está prevista para novembro deste ano.
Além disso, o governo firmou parceria com o Ministério do Turismo e a Associação Brasileira da Indústria Hoteleira, oferecendo descontos em hotéis para professores da rede pública.
Com essas ações, o governo federal busca não apenas apoiar a formação de novos professores, mas também valorizar a carreira docente e melhorar a qualidade do ensino nas escolas públicas do Brasil.
Por Agência Brasil/ Redação Folha
A volta às aulas está se aproximando e, com ela, a tradicional corrida dos pais e responsáveis para garantir os itens das listas de material escolar. Em 2025, a tarefa será ainda mais desafiadora devido ao aumento de até 9% nos preços dos materiais, segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae). Esse reajuste é superior à inflação de 2024, que foi de 4,87%, e está diretamente ligado a custos de produção mais altos, tributação elevada e à valorização do dólar.
Conforme a pesquisa do Mercado Guanhanense os preços de alguns itens podem ter uma variação de até 50%.
Com o aumento dos preços, é fundamental que os consumidores fiquem atentos ao que pode ser pedido pelas escolas e como evitar gastos excessivos. A Lei Federal 9.870/1999 proíbe a exigência de materiais de uso coletivo, como papel higiênico e giz de lousa, que são de responsabilidade da instituição. Além disso, a Lei Estadual 16.669 garante aos pais o direito de escolher se compram o material diretamente ou se pagam uma taxa para a escola adquirir os itens.
Materiais Não Exigíveis
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), as escolas não podem exigir itens como:
Materiais de uso coletivo (papel higiênico, álcool em gel, giz de lousa, entre outros).
Itens de higiene pessoal (creme dental, sabonete, shampoo, etc.).
Livros e apostilas novas, desde que compatíveis com o conteúdo programático.
Dicas para Economizar na Compra de Material Escolar
Estabeleça um orçamento: Defina um valor máximo e compare preços em diferentes lojas. Aproveite as promoções para economizar.
Priorize a qualidade: Embora o preço seja importante, escolha produtos duráveis, como mochilas e cadernos, que serão usados o ano todo.
Reutilize materiais: Aproveite itens do ano anterior que ainda estão em bom estado, como estojos e réguas.
Compre antecipadamente: Evite deixar para a última hora, garantindo mais opções e preços melhores.
Pesquise online: Lojas virtuais muitas vezes oferecem preços mais competitivos e promoções exclusivas.
Conclusão
Com um planejamento adequado e atenção às leis que protegem os consumidores, a compra do material escolar pode se tornar mais acessível e econômica. Não deixe para última hora e, com essas dicas, é possível garantir o material necessário para o ano letivo sem pesar no bolso
Rede estadual de educação de Minas Gerais é destaque com notas altas nas redações do Enem 2024
A rede estadual de ensino de Minas reafirma sua posição de destaque no cenário educacional brasileiro ao alcançar um número expressivo de estudantes com redações entre 950 e 980 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (13/1) pelo Inep.
Minas Gerais se destaca no desempenho das redações, com resultados que evidenciam a qualidade da educação no estado. No total, foram registradas 331 redações com notas variando entre 980 e 1.000, e outras 4.397 pontuações entre 950 e 980.
Dentre os 12 participantes do Enem que alcançaram nota máxima na redação em todo o país, dois são estudantes mineiros. O desempenho é reflexo de um trabalho conjunto entre professores, estudantes e gestões escolares comprometidas em promover uma educação de qualidade em Minas Gerais.
Um dos destaques de Minas Gerais é Samille Malta, ex-estudante da Escola Estadual Nossa Senhora do Patrocínio, em Virginópolis, no Vale do Rio Doce, única estudante de escola pública a conquistar a nota 1.000 no país. Samille concluiu o ensino médio no Colégio de Aplicação (Coluni) da Universidade Federal de Viçosa (UFV).
“Estou muito feliz e surpresa com o resultado. Sou grata a todos que me apoiaram ao longo do meu caminho de preparação, minha família, meus professores, meus amigos", compartilha. Ela espera que essa nota a ajude a garantir uma vaga no curso de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), seu grande sonho.
Por Agencia Minas
Os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 foram divulgados na manhã desta segunda-feira (13) e podem ser acessados de forma individual por meio da Página do Participante. O usuário deve utilizar o login do Gov.br, com CPF e senha.
Após a divulgação das notas, o site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação, responsável pela realização do exame, apresenta instabilidade.
Ao todo, 4,3 milhões de pessoas se inscreveram para as provas, que foram aplicadas em 3 e 10 de novembro do ano passado.
ENEM
O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas de existência, tornou-se a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni).
Instituições de ensino públicas e privadas utilizam o Enem para selecionar estudantes. Os resultados são utilizados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Os resultados individuais do Enem também podem ser aproveitados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep para aceitar as notas do exame. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.
Por Agência Brasil