O poeta, educador e membro ativo da comunidade evangelistana, João Evangelista de Sá, sempre acreditou no poder da palavra e da literatura. Aos 72 anos, diante de um diagnóstico de câncer, ele decidiu transformar seu maior sonho em realidade: viver eternamente nas páginas de um livro. Assim nasceu a obra "O Antônimo de Fraqueza", que reflete sua trajetória de vida, seus pensamentos sobre o amor, a existência e a finitude.
O livro percorre os momentos mais marcantes da vida de João, com versos que falam de sua juventude boêmia até seus últimos momentos, convidando o leitor a uma viagem íntima pela poesia. A obra de João E. de Sá atravessa gerações e se torna um legado que será lembrado por muitos.
Neste sábado, 22 de março, será realizado o evento de lançamento do livro "O Antônimo de Fraqueza", no Teatro Zé Passarinho, em São João Evangelista - MG, às 17h. O evento, que é gratuito, celebrará a importância da literatura regional e o impacto que ela tem na comunidade. Será um momento de memórias, homenagens e uma reflexão sobre a força da poesia, que se torna um elo entre gerações e uma maneira de eternizar sentimentos e pensamentos.
Além da apresentação da obra, o evento contará com a presença de Thomas Gonçalves, ilustrador do livro, que participará de um momento especial de autógrafos. No dia do evento, também será possível adquirir um exemplar de "O Antônimo de Fraqueza" diretamente no local.
Garanta seu ingresso!
Para garantir seu lugar, é necessário retirar os ingressos gratuitamente pelo link disponível no Instagram @oantonimodefraqueza, já que o teatro possui lotação máxima.
A presença de todos será fundamental para tornar essa noite ainda mais especial. João E. de Sá, de forma simbólica, estará presente nas páginas de seu livro. Como ele acreditava, "a poesia não morre" – ela vive em cada leitura e em cada coração tocado por suas palavras.
Todo ano, no dia 19 de março, uma tradição local e uma lenda histórica são recontadas com fervor por muitos. Trata-se da "Lenda da Enchente de São José", que, segundo os relatos populares, remonta a um acontecimento misterioso ocorrido em várias partes do Brasil.
A lenda conta que, em várias cidades, especialmente nas regiões interioranas, a data de 19 de março sempre foi marcada por eventos climáticos repentinos e inusitados. Muitos afirmam que uma forte chuva e até mesmo enchentes misteriosas aconteciam como um sinal de respeito ao santo, que é considerado protetor da família, dos trabalhadores e dos lares.
Segundo as narrativas mais antigas, em determinados anos, especialmente durante o século XIX, o Rio de Janeiro e outras áreas do Brasil vivenciaram enchentes muito intensas justamente no dia 19 de março. O fenômeno foi interpretado por muitos como uma manifestação divina, em razão da proximidade com o dia de São José, e, com o passar do tempo, a história passou a ser contada como uma verdadeira lenda.
O Dia de São José, celebrado em 19 de março, é uma data de grande significado para muitos fiéis. São José é conhecido por sua humildade, trabalho árduo e dedicação à família. A lenda da enchente, portanto, carrega a simbologia de que São José, como protetor da natureza e das águas, intercederia por sua comunidade, provocando a chuva de forma inesperada. Algumas tradições ainda afirmam que as águas que subiam pelas ruas seriam um sinal da bênção de São José para os que mantinham a fé firme.
Por outro lado, a enchente de São José também traz consigo uma outra interpretação popular: uma espécie de "teste de fé". Muitos acreditam que, ao enfrentar o dilúvio, as famílias mostrariam sua devoção ao santo, sendo abençoadas em seus lares e negócios. Em algumas regiões, a crença na lenda ainda é forte, e as pessoas se preparam para o dia 19 de março com preces, rituais e promessas, acreditando que a chuva que cai é uma bênção do santo.
Embora as enchentes de São José não ocorram com a mesma frequência nos dias atuais, a lenda continua viva nas memórias e tradições. A história da enchente de São José ainda é contada em celebrações religiosas, festas populares e, sobretudo, nas famílias que mantêm a tradição de honrar o santo protetor com orações e pedidos de proteção.
A "Lenda da Enchente de São José" não é apenas uma história de chuva e mistério, mas também uma reflexão sobre a fé, a comunidade e a proteção divina. Em um mundo cada vez mais moderno, a preservação dessas lendas populares se torna uma forma de manter vivas as raízes culturais e religiosas que moldaram muitas regiões do Brasil.
No final, a história da enchente de São José nos lembra da importância de acreditar no sobrenatural, mas também de viver com devoção, dedicação e esperança., assim como fez São José ao cuidar da Sagrada Família.
Se você ainda não conhecia essa lenda ou já a ouviu em sua comunidade, o Dia de São José é sempre um momento oportuno para relembrar e compartilhar essas tradições com amigos e familiares.
Na próxima segunda-feira, 17 de março, a Câmara Municipal de Guanhães será palco de uma cerimônia especial: a "Noite da Honra". O evento, promovido pelo Clube de Desbravadores Guerreiros Guanaãs, tem como objetivo reconhecer e premiar os melhores desbravadores em 20 categorias, destacando o compromisso, a disciplina e o talento dos participantes.
Os vencedores foram escolhidos pelos próprios desbravadores por meio de uma votação interna, considerando atributos como melhor desempenho em nós e amarras, responsabilidade, organização, habilidades em fanfarras, entre outros. Além disso, também foi levado em conta o desempenho escolar dos concorrentes.
A entrega das medalhas de ouro, prata e bronze será feita pelo Prefeito Evandro Lott e pelo Presidente da Câmara Mauro da Conceição Neves e pelos vereadores, em uma solenidade que promete ser emocionante e inspiradora para todos os presentes.
Para tornar a noite ainda mais especial, o evento contará com uma apresentação do "Projeto Tocando o Amanhã - Ano II", que é patrocinado via Lei Federal de Incentivo à Cultura pela Farmácia Indiana e conta com o apoio da Igreja Adventista, Folha FM, Prefeitura Municipal de Guanhães e Instituto Elias Mattar. A iniciativa ensina música e instrumentos para crianças e adolescentes, proporcionando cultura e desenvolvimento através da arte.
A "Noite da Honra" é uma celebração do esforço e dedicação dos jovens desbravadores, reforçando valores fundamentais para a formação cidadã e estimulando o protagonismo juvenil.
O Diretor do Clube de Desbravadores Guerreiros Guanaãs e Coordenador Geral do Projeto Tocando o Amanhã Ano II, Cristiano Augusto Lopes, destaca a importância do evento: "Será um momento em que as crianças e adolescentes serão valorizadas por sua dedicação e empenho nas atividades do Clube de Desbravadores. O Clube tem como filosofia contribuir para a formação de cidadãos capazes de agregar de forma positiva para a sociedade. Será, também, uma oportunidade para que os alunos do Projeto Tocando o Amanhã Ano II possam demonstrar o resultado de sua dedicação e amor pela música". A comunidade está convidada a prestigiar essa grande homenagem e incentivar os talentos que fazem a diferença em Guanhães.
O evento que aconteceu nesse domingo, 16 de março no Clube Real Madrid, foi palco do lançamento do terceiro livro da poetisa e escritora, Márcia Rocha. Dezenas de convidados prestigiaram a homenagem feita ao compositor guanhanense Zózimo Fernandes. O Livro intitulado “Negressência”, reuniu poemas da autora e letras dos sambas enredos da saudosa Escola de Samba Unidos do Morro.
A participação de Robertinho Zier, parceiro e amigo de Zózimo Fernandes ao longo desses anos, contagiou os convidados e familiares com muita alegria e samba no pé. O evento contou ainda com a participação dos escritores Renato Paes, Adriana Santana e da presença do prefeito Evandro Lott e do presidente da Câmara, Mauro da Conceição Neves.
Era quase meia-noite quando Dona Zulmira, de 82 anos, esperava ansiosa para desfilar no domingo de carnaval. A chuva fina caía sobre a histórica cidade de Guanhães, no Vale do Rio Doce, enquanto ela se preparava para mais uma noite de festa. Destaque da "Vai Quem Qué", única escola de samba ainda ativa na cidade, Zulmira Maria Coelho Ventura, mãe de oito filhos, avó de 25 netos e 13 bisnetos, surgiu na Avenida Odilon Behrens com o brilho nos olhos de quem carrega o samba no coração e nos pés desde os anos 90. Ao lado do filho, Dezinho Ventura, que a empurrava na cadeira de rodas, encantou o público e mostrou que a paixão pela folia não tem limites.
De 2022 para 2023, Dona Zulmira sofreu um AVC que deixou seu lado esquerdo paralisado, consequência da Covid. "Este ano, ela foi convidada a desfilar e aceitou. Ficou uma semana sem dormir de ansiedade", conta o filho. Segundo ele, a matriarca tem consciência do seu papel no carnaval da cidade. "Ela me disse que as pessoas estavam esperando por ela, que a expectativa estava voltada para sua passagem na avenida. E ela estava certa", destaca Dezinho, que acrescentou que Dona Zulmira viveu um momento de grande alegria ao ver seu neto Pedro Lucas, de 10 anos, desfilando na ala das crianças. Conforme Dezinho, Pedro tem uma situação especial. "Ele é cardíaco, já fez duas cirurgias. Ama o carnaval. Sempre teve vontade de desfilar. Essa foi sua primeira vez", disse.
Resgate do carnaval de rua
Guanhães já teve pelo menos três escolas de samba de destaque ao longo dos anos. Atualmente, apenas a "Vai Quem Qué" mantém viva a tradição dos desfiles. Por muito tempo, o carnaval foi uma das principais manifestações culturais da cidade, reunindo foliões em blocos e festas de rua.
"A festa acabou perdendo força ao longo do tempo devido à falta de investimentos. Nosso objetivo é reviver o carnaval da cidade, preservando suas tradições e celebrando a cultura de Guanhães", explicou a secretária municipal de Cultura e Turismo, Marcela Couto. Ela também ressaltou que, devido às obras emergenciais causadas pelas chuvas, o evento quase não aconteceu este ano, mas, apesar dos obstáculos, foi realizado e trouxe alegria para a cidade.
"A expectativa é conseguir mais recursos para valorizar nossos pontos turísticos e fortalecer o turismo local", concluiu a secretária.
Além do tradicional desfile, a Praça Néria Coelho Guimarães, no Centro Cultural da cidade, foi palco de shows com artistas baianos e locais. "Foi emocionante ver a cidade cheia de vida outra vez. O carnaval superou as expectativas e trouxe de volta a energia que a gente sentia falta", comentou a advogada Mariana Rosa.
Era quase meia-noite quando Dona Zulmira, de 82 anos, esperava ansiosa para desfilar no domingo de carnaval. A chuva fina caía sobre a histórica cidade de Guanhães, no Vale do Rio Doce, enquanto ela se preparava para mais uma noite de festa. Destaque da "Vai Quem Qué", única escola de samba ainda ativa na cidade, Zulmira Maria Coelho Ventura, mãe de oito filhos, avó de 25 netos e 13 bisnetos, surgiu na Avenida Odilon Behrens com o brilho nos olhos de quem carrega o samba no coração e nos pés desde os anos 90. Ao lado do filho, Dezinho Ventura, que a empurrava na cadeira de rodas, encantou o público e mostrou que a paixão pela folia não tem limites.
De 2022 para 2023, Dona Zulmira sofreu um AVC que deixou seu lado esquerdo paralisado, consequência da Covid. "Este ano, ela foi convidada a desfilar e aceitou. Ficou uma semana sem dormir de ansiedade", conta o filho. Segundo ele, a matriarca tem consciência do seu papel no carnaval da cidade. "Ela me disse que as pessoas estavam esperando por ela, que a expectativa estava voltada para sua passagem na avenida. E ela estava certa", destaca Dezinho, que acrescentou que Dona Zulmira viveu um momento de grande alegria ao ver seu neto Pedro Lucas, de 10 anos, desfilando na ala das crianças. Conforme Dezinho, Pedro tem uma situação especial. "Ele é cardíaco, já fez duas cirurgias. Ama o carnaval. Sempre teve vontade de desfilar. Essa foi sua primeira vez", disse.
Resgate do carnaval de rua
Guanhães já teve pelo menos três escolas de samba de destaque ao longo dos anos. Atualmente, apenas a "Vai Quem Qué" mantém viva a tradição dos desfiles. Por muito tempo, o carnaval foi uma das principais manifestações culturais da cidade, reunindo foliões em blocos e festas de rua.
"A festa acabou perdendo força ao longo do tempo devido à falta de investimentos. Nosso objetivo é reviver o carnaval da cidade, preservando suas tradições e celebrando a cultura de Guanhães", explicou a secretária municipal de Cultura e Turismo, Marcela Couto. Ela também ressaltou que, devido às obras emergenciais causadas pelas chuvas, o evento quase não aconteceu este ano, mas, apesar dos obstáculos, foi realizado e trouxe alegria para a cidade.
"A expectativa é conseguir mais recursos para valorizar nossos pontos turísticos e fortalecer o turismo local", concluiu a secretária.
Além do tradicional desfile, a Praça Néria Coelho Guimarães, no Centro Cultural da cidade, foi palco de shows com artistas baianos e locais. "Foi emocionante ver a cidade cheia de vida outra vez. O carnaval superou as expectativas e trouxe de volta a energia que a gente sentia falta", comentou a advogada Mariana Rosa.