Entre as 134 universidades públicas avaliadas pelo Índice Geral de Cursos (IGC) do Ministério da Educação (MEC), apenas dez receberam nota 5, que é o conceito máximo de qualidade que pode ser atribuído.
Destas, quatro são mineiras: a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM); a Universidade Federal de Lavras (UFLA); a Univerdidade Federal de Viçosa (UFV); e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Considerando universidades, faculdades e centros universitários, o IGC 2011 avaliou 2.136 instituições públicas e privadas. Neste universo, 27 conseguiram o conceito máximo. Entre elas estão as mineiras Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE) e Escola de Governo Paulo Neves de Carvalho (Fundação João Pinheiro).
Do total observado pelo MEC, 50,6% tiveram conceito 3, considerado satisfatório. No entanto, os dados divulgados mostram que 27% das instituições de ensino superior tiveram conceito insuficiente. O índice, que vai de 1 a 5, leva em conta o desempenho dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), a infraestrutura das faculdades e a formação do corpo docente.
Durante a divulgação dos números, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, considerou os dados positivos. "Cai o número de instituições que estavam no nível 1 e cai fortemente o número de instituições que estavam em nível 2, o que é um ótimo indicador", ponderou. Segundo Mercadante, em todos os casos houve melhora significativa nos cursos de ensino superior. "A curva toda se desloca em direção à melhora na qualidade. Há uma série de medidas que estão surtindo efeito", finalizou.
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