Doses utilizadas deverão ser planejadas e executada pelos municípios
Profissionais de saúde dos 853 municípios mineiros iniciaram, nessa segunda (19), a aplicação da vacina contra a Covid-19 em crianças de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias, sem comorbidades.
A estratégia é que a vacinação deste grupo seja realizada considerando apenas as doses disponíveis nos municípios, evitando a perda de vacinas.
A recomendação para a ampliação do público-alvo foi divulgada por meio da Deliberação CIB-SUS/MG Nº 4.071, na última sexta-feira (16). Até então, a vacina era destinada apenas para crianças desta faixa etária, mas que possuem comorbidades.
A disponibilização de novas doses aos municípios depende do envio por parte do Ministério da Saúde. Desse modo, é fundamental que as prefeituras realizem o planejamento e execução da vacinação, considerando apenas as vacinas que dispõe atualmente, uma vez que ainda não há previsão do recebimento de novas remessas para o estado.
O imunizante a ser utilizado é o da Pfizer e será aplicado de maneira escalonada, conforme os seguintes os critérios de prioridade.
Para esta faixa etária, o esquema primário da vacina contra a covid-19 Pfizer-BioNTech é composto por três doses em que as duas doses iniciais devem ser administradas com quatro semanas (um mês) de intervalo, seguidas por uma terceira dose administrada com oito semanas (dois meses) após a segunda dose.
A coordenadora estadual do Programa de Imunizações, Josianne Dias Gusmão, esclarece que, mesmo com a ampliação, deve ser assegurada a guarda de doses necessárias para completar o esquema vacinal de todas as crianças que iniciarem a vacinação (D2 + D3).
“Fica autorizada a vacinação dos grupos B, C e D, neste momento, somente mediante a utilização de doses remanescentes da vacina covid-19 Pfizer-BioNTech não utilizadas em crianças de 6 meses a 2 anos, 11 meses e 29 dias com comorbidades”.
Por Agência Minas
Foto: Reprodução Internet
Deixe um comentário