Era quase meia-noite quando Dona Zulmira, de 82 anos, esperava ansiosa para desfilar no domingo de carnaval. A chuva fina caía sobre a histórica cidade de Guanhães, no Vale do Rio Doce, enquanto ela se preparava para mais uma noite de festa. Destaque da "Vai Quem Qué", única escola de samba ainda ativa na cidade, Zulmira Maria Coelho Ventura, mãe de oito filhos, avó de 25 netos e 13 bisnetos, surgiu na Avenida Odilon Behrens com o brilho nos olhos de quem carrega o samba no coração e nos pés desde os anos 90. Ao lado do filho, Dezinho Ventura, que a empurrava na cadeira de rodas, encantou o público e mostrou que a paixão pela folia não tem limites.
De 2022 para 2023, Dona Zulmira sofreu um AVC que deixou seu lado esquerdo paralisado, consequência da Covid. "Este ano, ela foi convidada a desfilar e aceitou. Ficou uma semana sem dormir de ansiedade", conta o filho. Segundo ele, a matriarca tem consciência do seu papel no carnaval da cidade. "Ela me disse que as pessoas estavam esperando por ela, que a expectativa estava voltada para sua passagem na avenida. E ela estava certa", destaca Dezinho, que acrescentou que Dona Zulmira viveu um momento de grande alegria ao ver seu neto Pedro Lucas, de 10 anos, desfilando na ala das crianças. Conforme Dezinho, Pedro tem uma situação especial. "Ele é cardíaco, já fez duas cirurgias. Ama o carnaval. Sempre teve vontade de desfilar. Essa foi sua primeira vez", disse.
Resgate do carnaval de rua
Guanhães já teve pelo menos três escolas de samba de destaque ao longo dos anos. Atualmente, apenas a "Vai Quem Qué" mantém viva a tradição dos desfiles. Por muito tempo, o carnaval foi uma das principais manifestações culturais da cidade, reunindo foliões em blocos e festas de rua.
"A festa acabou perdendo força ao longo do tempo devido à falta de investimentos. Nosso objetivo é reviver o carnaval da cidade, preservando suas tradições e celebrando a cultura de Guanhães", explicou a secretária municipal de Cultura e Turismo, Marcela Couto. Ela também ressaltou que, devido às obras emergenciais causadas pelas chuvas, o evento quase não aconteceu este ano, mas, apesar dos obstáculos, foi realizado e trouxe alegria para a cidade.
"A expectativa é conseguir mais recursos para valorizar nossos pontos turísticos e fortalecer o turismo local", concluiu a secretária.
Além do tradicional desfile, a Praça Néria Coelho Guimarães, no Centro Cultural da cidade, foi palco de shows com artistas baianos e locais. "Foi emocionante ver a cidade cheia de vida outra vez. O carnaval superou as expectativas e trouxe de volta a energia que a gente sentia falta", comentou a advogada Mariana Rosa.
Era quase meia-noite quando Dona Zulmira, de 82 anos, esperava ansiosa para desfilar no domingo de carnaval. A chuva fina caía sobre a histórica cidade de Guanhães, no Vale do Rio Doce, enquanto ela se preparava para mais uma noite de festa. Destaque da "Vai Quem Qué", única escola de samba ainda ativa na cidade, Zulmira Maria Coelho Ventura, mãe de oito filhos, avó de 25 netos e 13 bisnetos, surgiu na Avenida Odilon Behrens com o brilho nos olhos de quem carrega o samba no coração e nos pés desde os anos 90. Ao lado do filho, Dezinho Ventura, que a empurrava na cadeira de rodas, encantou o público e mostrou que a paixão pela folia não tem limites.
De 2022 para 2023, Dona Zulmira sofreu um AVC que deixou seu lado esquerdo paralisado, consequência da Covid. "Este ano, ela foi convidada a desfilar e aceitou. Ficou uma semana sem dormir de ansiedade", conta o filho. Segundo ele, a matriarca tem consciência do seu papel no carnaval da cidade. "Ela me disse que as pessoas estavam esperando por ela, que a expectativa estava voltada para sua passagem na avenida. E ela estava certa", destaca Dezinho, que acrescentou que Dona Zulmira viveu um momento de grande alegria ao ver seu neto Pedro Lucas, de 10 anos, desfilando na ala das crianças. Conforme Dezinho, Pedro tem uma situação especial. "Ele é cardíaco, já fez duas cirurgias. Ama o carnaval. Sempre teve vontade de desfilar. Essa foi sua primeira vez", disse.
Resgate do carnaval de rua
Guanhães já teve pelo menos três escolas de samba de destaque ao longo dos anos. Atualmente, apenas a "Vai Quem Qué" mantém viva a tradição dos desfiles. Por muito tempo, o carnaval foi uma das principais manifestações culturais da cidade, reunindo foliões em blocos e festas de rua.
"A festa acabou perdendo força ao longo do tempo devido à falta de investimentos. Nosso objetivo é reviver o carnaval da cidade, preservando suas tradições e celebrando a cultura de Guanhães", explicou a secretária municipal de Cultura e Turismo, Marcela Couto. Ela também ressaltou que, devido às obras emergenciais causadas pelas chuvas, o evento quase não aconteceu este ano, mas, apesar dos obstáculos, foi realizado e trouxe alegria para a cidade.
"A expectativa é conseguir mais recursos para valorizar nossos pontos turísticos e fortalecer o turismo local", concluiu a secretária.
Além do tradicional desfile, a Praça Néria Coelho Guimarães, no Centro Cultural da cidade, foi palco de shows com artistas baianos e locais. "Foi emocionante ver a cidade cheia de vida outra vez. O carnaval superou as expectativas e trouxe de volta a energia que a gente sentia falta", comentou a advogada Mariana Rosa.
Hoje, vamos falar sobre uma das figuras mais essenciais no universo da música: o compositor. Você sabia que mesmo após a morte de um compositor, suas músicas podem continuar a gerar dinheiro e emoção? É isso mesmo! Vamos entender como isso funciona e como o trabalho do compositor é crucial para a música, além de um exemplo muito recente de um grande talento: Marília Mendonça."
O compositor é aquele responsável por criar a melodia, a harmonia e a letra que se tornam as canções que ouvimos em rádios, nas plataformas digitais, nos shows e até nas trilhas sonoras de filmes. É ele quem dá vida à música, e sem ele, não teríamos as faixas que marcam nossas vidas. Mas, além do talento artístico, o compositor também tem uma relação direta com o mercado, recebendo por seu trabalho através dos direitos autorais.
E aí surge a grande pergunta: quanto um compositor pode ganhar por suas obras? Isso depende de muitos fatores. Quando uma música é tocada em rádios, plataformas de streaming ou executada em shows, o compositor recebe o que chamamos de royalties – uma porcentagem do valor gerado. Para se ter uma ideia, compositores podem ganhar desde valores pequenos como centavos por execuções em plataformas digitais até Milhões, quando suas músicas se tornam grandes sucessos, tocadas por toda parte. E, em algumas situações, a renda pode ser uma verdadeira fortuna, principalmente se a música continuar sendo executada por muitos anos.
Mas, a surpresa para muitos vem agora: mesmo quando um compositor falece, seus direitos não acabam. Pelo contrário, eles continuam a gerar receita! Os direitos autorais de uma obra musical duram por 70 anos após a morte do autor, permitindo que sua família, herdeiros e administradores continuem recebendo pela utilização da sua música. Esse período é uma forma de garantir que o trabalho do compositor seja reconhecido e remunerado, mesmo após seu falecimento.
E o que acontece depois desses 70 anos? Bom, a obra entra em domínio público, o que significa que qualquer pessoa pode usá-la sem precisar pagar royalties. Mas até lá, as canções continuam sendo uma importante fonte de renda para os herdeiros e responsáveis pela administração dos direitos.
E para ilustrar tudo isso, vamos falar de um caso muito recente e de grande relevância: o da cantora e compositora Marília Mendonça, que infelizmente faleceu em 2021, mas que, ainda assim, continua a ser uma das artistas mais ouvidas no Brasil.
E é importante lembrar que o trabalho do compositor vai muito além do aspecto financeiro. Ele é responsável por criar músicas que tocam as pessoas, que geram emoções, que nos fazem rir, chorar, amar e viver intensamente. A música tem o poder de conectar gerações, de contar histórias e de influenciar culturas. E os compositores, com sua arte, são os responsáveis por tudo isso.
Portanto, da próxima vez que você ouvir uma música que te emocione, lembre-se de que por trás dela há um compositor que dedicou seu tempo, seu talento e sua visão artística para criar algo que vai muito além de uma simples canção. E, no caso de compositores como Marília Mendonça,Tom Jobim , Chico Buarque,Luiz Gonzaga e tantos outros suas obras irão continuar a tocar e emocionar o público por muitos anos.
Fica o nosso agradecimento aos compositores, esses grandes artistas que ajudam a construir o mundo da música. E a você, ouvinte, que valoriza e compartilha a música.
Alunos do projeto tocando o amanhã ano II desenvolvem atividades durante as férias escolares
O mês de janeiro é um período em que as escolas estão em férias. Os adolescentes geralmente estão descansando ou viajando com a família. Mas a turma do Projeto Tocando o Amanhã Ano II continua na ativa. A galerinha de Guanhães foi desafiada a enviar para a equipe de Coordenação, vídeos com canções que aprenderam sozinhos. E surpreenderam! Chegaram vídeos que vão de Eduardo Costa a Bruno Mars e Coldplay
Os vídeos podem ser vistos e ouvidos no Instagram @ tocandooamanhã. “É uma maneira de manter os alunos ligados e em contato com o que aprenderam, além de estimular a criatividade”, informa Cristiano Augusto Lopes, Coordenador Geral do Projeto. “Isso faz com que os alunos cheguem em forma quando a rotina de aulas voltar. Nesse período o estímulo da família é ainda mais importante para que as crianças e adolescentes sejam encorajadas a soltar a criatividade e deixarem um pouco o celular de lado, concentrando-se em sua arte”, comenta Janaina Dantas Barbosa Lopes, Coordenadora Pedagógica do Tocando o Amanhã Ano II.
Turma de Teófilo Otoni Volta à Rotina
Já os alunos de Teófilo Otoni se preparam para voltar com as aulas regulares na segunda-feira, 13. Na segunda edição do projeto foi introduzido o violão e os alunos estão tão empolgados que foi necessário comprar mais 10 instrumentos. “Por aqui, não vemos a hora de voltar e os alunos também estão muito ansiosos. Vamos aumentar o nível do projeto com a introdução do violão e montar um belo repertório para as apresentações”, afirma Andreas Lima Batista Duarte, professor e regente do Projeto Tocando o Amanhã Ano II em Teófilo Otoni.
O Projeto Tocando o Amanhã Ano II é viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, através do Ministério da Cultura do Governo Federal e conta com o patrocínio da Farmácia Indiana, apoio do Instituto Elias Mattar, Espaço Novo Tempo da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Guanhães, Prefeitura Municipal de Guanhães e Rádio Folha FM e é uma realização do Produtor Cultural Cristiano Augusto Lopes.
Informações adicionais podem ser obtidas pelo Direct do Instagram do Projeto.