Cidades

Inauguração da Farmácia Indiana em Guanhães

Escrito por  |  Quinta, 11 Junho 2015 17:12  |  Publicado em Cidades

Ferramenta passou pelas mãos de um guanhanense

O Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado anualmente no dia 5 de junho. E dentre várias ações que surgem com o objetivo de preservar o meio ambiente, uma teve um grande crescimento, juntamente com a internet: a ‘Carona Solidária’. A modalidade surgiu com o objetivo de que os colegas de trabalho ou de faculdade dividissem o carro em um mesmo trajeto.

 Em Belo Horizonte, uma equipe da Visual Virtual, empresa mineira de Computação Gráfica, especializada no desenvolvimento de softwares inovadores, que tem um guanhanense em seu quadro de funcionários, desenvolveu um aplicativo gratuito de ‘Carona Solidária’, que foi projetado especialmente para melhorar o trânsito e diminuir a emissão de poluentes nas cidades, o ‘Zumpy’.

Segundo o guanhanense e designer de 29 anos, Vinícius Souza Bicalho, a sua participação no desenvolvimento do projeto foi importante e necessária. “Venho de uma cidade interiorana onde a maioria das pessoas se conhecem e ainda assim o hábito de dar e receber caronas é pouco difundido”.

E ele pontuou: “embora o ‘Zumpy’ esteja focado em promover melhorias nas grandes cidades, a ferramenta pode sim ser utilizada em cidades do interior, principalmente para caronas entre cidades. Você pode pensar que para isto já existem os grupos de caronas via Facebook. Mas imagine uma ferramenta capaz de cruzar as informações de rotas entre amigos de uma rede de relacionamento e de sugerir caronas entre esses amigos de forma automática. Este é o papel do ‘Zumpy’”, afirma.

Vinícius conta sobre a relação do aplicativo com a sustentabilidade. “Essa é apenas uma iniciativa, dentre tantas outras ainda necessárias para que, de fato, possamos notar melhorias no meio ambiente a curto e longo prazo”.

O designer guanhanense conclui chamando as pessoas para a mudança de hábitos. “Compartilhar caronas faz bem e o meio ambiente agradece. Afinal, trata-se de menos gastos, menos trânsito, menos poluição e mais solidariedade”, finaliza.

Além de dar e receber caronas através do aplicativo, O “Zumper” – usuário do aplicativo – acumula pontos que podem ser trocados por produtos e descontos em diversos estabelecimentos parceiros. O projeto, que levou seis meses para sair do papel, foi idealizado por André Andrade, diretor da Visual Virtual.

Adeptos e não adeptos
Para o historiador de 36 anos, Francis Andrade, é uma ótima idéia a carona solidária, mas apenas se for para pessoas conhecidas. “Se não conhecer a pessoa, prefiro não dar carona”, diz.

Francis acredita que os aplicativos que têm surgidos no mercado para facilitar a mobilidade urbana, podem ser usados em cidades do porte de Guanhães. “Se houver um canal de comunicação que viabilize caronas agendadas, sem dúvida é uma ‘mão na roda’”, conclui.

Já o comerciante de 70 anos, Osmar Ferreira de Almeida, não concorda com ações como a ‘Carona Solidária’. “Não participo e nem participaria. Não conhecemos quem estamos levando e hoje em dia não podemos arriscar”. E continua, “Perdemos nossa privacidade quando há alguém no banco do nosso carro”, conta.

Osmar afirma que ações como essa não funcionarão devido ao ‘individualismo crescente da sociedade’. Para ele, a mobilidade urbana somente será resolvida com investimentos na área.

Mudança de hábitos
O que aconteceria se 5% dos motoristas deixassem o carro em casa? Com o objetivo de promover uma vida mais consciente, sustentável e econômica para todos, a plataforma de caronas solidárias disponível para Android, IOS e web, BeepMe, respondeu a questão.

Com a nossa frota de 50 milhões de carros seria possível transportar simultaneamente os 200 milhões de brasileiros todos os dias. No entanto, apesar da possibilidade de transportar, em média, até quatro pessoas, os carros trafegam 75% do tempo com apenas um único indivíduo. Esta enorme capacidade ociosa é despejada sobre os congestionamentos que geram cada vez mais perda de tempo, desperdício de dinheiro e poluição.

Se 5% dos 37,5 milhões de brasileiros que utilizam o carro como meio de transporte individual optassem por deixar o carro e usar a carona, cerca de 1,8 milhões de veículos deixariam de circular diariamente pelas ruas do país. E qual seriam os reflexos disso?

Estivessem enfileirados, os 1,8 milhões de carros representariam uma linha de 7,8 mil quilômetros. É praticamente uma ida e volta do Oiapoque ao Chuí.

Sob a mesma ótica, os 1,8 milhões de veículos deixariam de emitir 508 toneladas de CO2 por quilômetro rodado. Considerando que cada veículo rode em média 20 quilômetros por dia, a massa de poluição que deixaria de ser lançada em nossa atmosfera alcançaria a impressionante marca de 10 mil toneladas de CO2 em um único dia.

Para efeito de comparação, uma árvore no auge de seus 20 anos de idade consegue capturar cerca de 150 quilos de CO2 da atmosfera. Nessa proporção, para neutralizar as 10 mil toneladas de CO2, correspondente à circulação de 1,8 milhões de carros em um único dia, seriam necessárias 67 mil árvores

Ao reduzir a pressão sobre as ruas, a velocidade média que os veículos desenvolvem nas pistas iria aumentar.

Por Folha com colaboração estagiário Diego Rafael/ BeepMe
Fotos Arquivo Pessoal

AA completa 80 anos de ajuda e resgate de vidas

Escrito por  |  Quarta, 10 Junho 2015 17:29  |  Publicado em Cidades

Receptores de TV são roubados em Serro

Escrito por  |  Quarta, 10 Junho 2015 17:27  |  Publicado em Cidades

Tribunal Europeu examina morte do brasileiro Jean Charles em Londres

Escrito por  |  Quarta, 10 Junho 2015 17:25  |  Publicado em Cidades

 

Jean Charles foi enterrado em Gonzaga (MG), sua cidade natal, em 29 de julho de 2005

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) começou a examinar nesta quarta-feira o caso da morte em Londres do brasileiro Jean Charles de Menezes, que a polícia britânica matou por engano em 2005 ao confundi-lo com um terrorista.

Jean Charles foi enterrado em Gonzaga (MG), sua cidade natal, em 29 de julho. Coberto com as bandeiras do Brasil e de Minas, o caixão com o corpo de Jean foi velado pela família, pelos amigos e por milhares de pessoas. Em Londres, foi celebrada uma missa em sua memória.

Quase 10 anos depois da morte de Jean Charles, os advogados da família questionam ante os juízes europeus o tratamento judicial dado ao caso no Reino Unido, onde nenhum policial foi processado individualmente porque a promotoria considerou que não existiam provas suficientes.

A Grande Câmara, principal instância do TEDH, formada por 17 juízes, anunciará o veredicto dentro de vários meses e sua decisão será definitiva.

A demanda, apresentada no tribunal de Estrasburgo por uma prima da vítima, tem por objetivo obter uma condenação das autoridades britânicas por atentar contra o direito à vida, com a alegação de uma ausência de investigação efetiva sobre os fatos.
"A opinião pública deve ter confiança no fato de que os funcionários que abusam do direito de matar serão obrigados a prestar contas", afirmou durante a audiência Hugh Southey, advogado da demandante. "Neste caso, agentes do Estado mataram deliberadamente um homem completamente inocente", destacou.

Jean Charles de Menezes, um eletricista mineiro de 27 anos, morreu ao ser atingido por sete tiros na cabeça em uma estação do metrô de Londres em 22 de julho de 2005. Policiais vestidos à paisana abriram fogo contra o brasileiro por acreditarem que ele era um homem-bomba.

O drama aconteceu um dia depois de uma tentativa frustrada de repetir a série de atentados suicidas nos transportes públicos de Londres que deixaram 56 mortos, incluindo quatro terroristas, e mais de 700 feridos em 7 de julho de 2005.

Os policiais não foram processados de maneira individual porque a promotoria considerou que eles estavam "convencidos" de enfrentar um terrorista, alegou ao tribunal de Estrasburgo a representante das autoridades britânicas, Clare Montgomery. "Por esta razão eles decidiram que deveriam matá-lo da maneira mais rápida possível", completou.

A respeito da investigação, a jurista britânica afirmou que apesar da promotoria ter renunciado aos processos individuais, se mostrou "muito crítica" a respeito da ação policial, que foi questionada em seu conjunto. "Era o que deveria ser feito", disse.

Em 2007, a Scotland Yard foi condenada a pagar uma multa por suas falhas no caso, mas uma comissão de investigação independente da polícia decidiu não aplicar punições disciplinares.

Em 2008, uma investigação judicial destinada a determinar as circunstâncias da morte (um processo sem acusados e que não poderia resultar em condenações individuais) terminou com um veredicto "aberto". O júri afirmou que não poderia determinar se os policiais atuaram em legítima defesa.

Por Folha com Site de Notícias Uol

Foto Reprodução Internet

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