Segundo a administradora, o local está superlotado, não tem mais espaço para a instalação de “domínio de sepultura”, cuja medição é 2 metros de comprimento por um de largura. De acordo com Rosilene, o cemitério é composto de 2.000 domínios de sepultura, entre túmulos e bases, que são áreas que não foram construídas, apenas cercadas.
A funcionária informou que um documento foi enviado à prefeitura no ano passado informando sobre a situação. “A solução é arrumar um local para construir um novo cemitério”, opinou. Atualmente, o cemitério conta com um quadro de oito funcionários, entre coveiros, auxiliar de serviço e a administradora.
Mas, uma medida paliativa já foi iniciada. Agora, segundo a administradora, se passar dois anos de uso e o domínio não for comprado, os restos mortais serão retirados, colocados em sacos plásticos e depositados em uma cova que já foi feita dentro do cemitério. “Até então, os familiares tinham o prazo de três anos para fazer isso, mas como estamos sem lugar, foi tomada essa decisão”, explicou.
Rosilene ressaltou que é grande o número de pessoas que não são de Guanhães, mas que foram enterradas no cemitério municipal. “Temos um argentino e um português sepultados aqui. Ambos foram casados com guanhanenses. Há casos também de pessoas de fora que são internadas no hospital, morrem e a família decide por enterrar em Guanhães”, esclareceu.
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