No fim da tarde dessa segunda (25), membros do Conselho Municipal da Defesa Civil de Guanhães se reuniram na Central de Conselhos, para avaliar a situação em que a cidade se encontra após as fortes chuvas, e planejar medidas para amenizar e reparar os danos causados, com o objetivo de restabelecer a ordem pública no município.
De acordo com o assessor de comunicação da Prefeitura, Wagner Reis, ao todo, 180 pessoas ficaram desabrigadas na cidade e 12 casas foram interditadas por se encontrarem em situação de risco. Dos desalojados, 86 foram encaminhados aos abrigos cedidos pelo município: Escola Municipal Pingo de Luz e PSF do Agroder, e os demais foram para casas de parentes.
Segundo informações dos membros, na manhã de hoje (26), as famílias que se encontravam nos abrigos já retornariam à suas casas, com o auxílio da Defesa Civil municipal e da Assistência Social, que ajudariam na limpeza das residências.
Todas as ações do município, com relação aos estragos causados pelas chuvas, foram coordenadas e acompanhadas pela Defesa Civil do estado, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. Em Guanhães não houve perda de residências, mortos ou feridos.
Outra pauta da reunião foi definir a lista de prioridades e por onde começar. Diante de tantos estragos: buracos, bairros, vias, muros e casas que precisam ser reparados, os integrantes do Conselho chegaram à conclusão de que a limpeza do aterro sanitário (lixão), a limpeza dos bairros e o reparo do muro do cemitério, que desabou, são as três primeiras tarefas do cronograma de obras e reparos, já que a primeira etapa, que era o acolhimento das famílias desabrigadas, e a segurança das famílias em risco, já foi resolvida.
Os presentes na reunião, também falaram sobre medidas que deverão ser tomadas futuramente, para evitar novos estragos desta natureza em Guanhães. Porém, elas ainda precisam ser estudadas.
Ao fim da reunião, os membros do conselho se organizaram e fizeram a divisão de tarefas para que as ações comecem o mais rápido possível. A parte burocrática já está sendo finalizada, e o próximo passo é firmar parcerias com empresas que poderão ceder ao município os equipamentos necessários para iniciar o processo de reparos.
Por Folha
Foto: Folha
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