Queimadas costumam ocasionar grande destruição, ninguém discute. A origem pode ser espontânea, provocada por efeitos naturais, ou pela ação do homem, por descuido ou até mesmo intencionalmente. Por isso, o Estado mantém o alerta enquanto não começa o período mais agudo das chuvas em Minas Gerais.
Dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) mostram que até o momento, em Minas Gerais, já foram registradas 316 ocorrências dentro Unidades de Conservação (UCs) e 159 em rodovias próximas.
De acordo com o superintendente de Controle e Emergência Ambiental da Semad, Bruno Malta, o período crítico de estiagem começa, em regra, no mês de julho e termina em novembro. Deste modo, a baixa umidade característica dessa época favorece a maior ocorrência de queimadas.
“Ano passado foi um ano bastante crítico e neste ano, apesar de estar mais ameno, o calor ainda continua muito intenso, em razão da influência do fenômeno El Niño. Assim, durante esse período o Estado redobra a atenção, para combater os focos de incêndio", comenta Malta.
O monitoramento dos focos de incêndios em todo o estado é feito nas bases e sub-bases operacionais em Curvelo, Viçosa e Januária, por meio de imagens de satélite adquiridas pelo estado.
Ao longo de 10 anos, em Minas Gerais, cerca de 3 mil pessoas foram capacitadas pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) para atuarem como brigadistas contratados e voluntários. O treinamento é feito anualmente e este ano 408 pessoas já passaram por capacitação.
Prevenção adequada
Para se evitar a incidência de incêndios, é fundamental a colaboração da população. Recomenda-se que não se faça queimas em dias com umidade abaixo de 50% e temperatura acima de 25°C e que se observe sempre o intervalo entre 9 e 16 horas para não realizar incinerações.
Em relação à limpeza de pastagens com fogo, queima de folhas e lixo, é preciso cuidado redobrado com fogueiras e qualquer uso do fogo, inclusive de materiais que podem gerar fagulhas, principalmente, entre os meses de junho e novembro.
Por Agência Minas/ edição Folha
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