Depois de três meses de investigação, a Polícia Civil de Santa Maria do Suaçuí, comandada pelo delegado Marcelo Teotonio de Castro, desmantelou uma quadrilha que atuava há um bom tempo em roubos na cidade de São José da Safira e região.
Segundo informações da PC, dois dos envolvidos, Eduardo Andrade Braga, de 26 anos, e o adolescente F. J. R. S., que completa hoje 15 anos, foram descobertos em maio, quando Eduardo foi preso em flagrante e o menor apreendido, por um roubo duplamente qualificado em São José da Safira.
“Com a prisão desses envolvidos, começamos a investigar e conseguimos chegar aos outros investigados, o mentor da quadrilha, Misael de Oliveira Sant Ana, vulgo “LELEI”, de 36 anos e ao jovem Gabriel Neves Esperidião da Silva, de 18 anos”, afirmou o delegado.
Segundo Marcelo, os criminosos aproveitaram a falta de um delegado na comarca de Santa Maria do Suaçuí, desde outubro de 2011, para atuarem na região. “Eles já estavam agindo há mais tempo. Investigamos e começamos a perceber que havia muitas ocorrências com o mesmo modos operante, os indivíduos vinham de fora, sempre armados, roubavam e ninguém ficava sabendo sobre eles”, explicou acrescentando que a cidade é um atrativo, já que é rica em pedras preciosas.
Gabriel foi preso no último dia 5, na Penitenciária de Governador Valadares, cidade onde mora, pela PM através de mandado de prisão expedido pelo juiz de Santa Maria do Suaçuí. Ele tem várias passagens pela Polícia, e atualmente responde por envolvimento em um crime de latrocínio na cidade. Já Lelei, natural de Marilac, foi preso em São José da Safira. Todos eles foram encaminhados nessa quarta-feira (7), para a Cadeia Pública de Santa Maria do Suaçuí. O menor, natural de Nacip Raydan, foi liberado.
O delegado responsável pelo caso informou ainda que os investigados podem estar envolvidos em outros crimes na região, que já estão sendo apurados pela PC. Gabriel, Lelei e Eduardo vão responder por roubo duplamente qualificado, corrupção de menor e quadrilha armada. Na soma dos crimes, eles podem pegar mais de 15 anos de prisão.
Presa fácil
As ações criminosas eram comandadas por Lelei que utilizavam da aproximação com as vítimas, sempre com alto poder aquisitivo, para passar todas as informações para seus comparsas. “Ele criava um vínculo com as vítimas e virava amigo, do tipo que frequenta a casa e até fazia viagens. Sabia todos os horários, onde cada coisa ficava guardada. Todas as informações eram repassadas para os outros membros da quadrilha”, explicou o delegado.
Deixe um comentário