Mais uma tragédia marca o índice de criminalidade na cidade de Guanhães. O que seria um simples dia de trabalho para o taxista João Batista Dias, de 74 anos, se transformou uma história de terror.

 

Segundo informações da Polícia Militar, foi feita denúncia de que um veículo de Táxi, modelo Gol, de cor preta, com marcas de sangue e ainda danos na parte traseira, do lado direito, estava abandonado à Rodovia 120, Bairro Nossa Senhora Aparecida.

No local, a esposa do taxista contou que o marido havia saído de casa por volta das 18h de sábado (19) e não havia voltado. O carro foi removido para perícia na delegacia de Guanhães.

Enquanto o fato era registrado pelos policiais neste domingo (20), um homem procurou a guarnição contando que um vaqueiro, ao passar por uma área da fazenda onde trabalha, deparou com uma poça de sangue e, próximo ao local, estranhou a forma como estava um montante de terra com galhos de árvores.

Os policiais, juntamente com a perícia, foram até o local, que fica após o Bairro João Miranda, e encontraram o corpo de João Batista Dias enterrado. A vítima tinha grande ferimento na cabeça e hematomas nas costas, provavelmente provocadas por pauladas.

O caso começa a ter as primeiras pistas após as informações de um taxista à Polícia Militar. Segundo ele, dois rapazes, sendo um de estatura alta e outro, baixa, estariam procurando por um motorista que fizesse uma corrida para eles, e que João pode ter sido então a vítima desses suspeitos.

A delegada Meire Cardadeiro está com o caso e começou na manhã desta segunda-feira (21), a cumprir os primeiros trâmites e definir as linhas de investigação. “Estou fazendo a portaria e em seguida vou mandar os agentes para a rua, em busca de pessoas que possam dar informações. Ainda não ouvi ninguém, portanto também conto com a colaboração da comunidade prestar qualquer informação”, diz a delegada.

Meire Cardadeiro deixa claro ainda que as informações podem ser dadas anonimamente. “Pode ser que alguém tenha visto esses homens caminhando, abandonado o veículo, então é fundamental que entrem em contato coma polícia para falar sobre suas características, cor de roupa ou qualquer outro dado que venha a colaborar com nossa investigação”, declara.

Por Samira Cunha