Aos que acreditam que “animal não sente frio” vai uma informação importante: eles não só sentem frio, como também necessitam de cuidados especiais no período mais frio do ano. Segundo o médico veterinário da Clínica Animalis, Dr. Igor Gonçalves Leal, a proteção natural (pêlos, penas e camadas de gordura) nem sempre são suficientes para proteger cães, gatos e até as aves das baixas temperaturas.
O especialista afirma que em todos os casos, o principal cuidado é oferecer um local adequado e capaz de proteger os bichinhos da friagem. “Para os cães de pêlo curto, o cuidado deve ser ainda maior. No caso dos cães da raça pinscher e boxer, por exemplo, é recomendado o uso de roupas, uma vez que são raças originárias de locais quentes, e eles não suportam temperaturas muito baixas. Já no caso dos cães peludos, deve-se mantê-los escovados e limpos, tendo cuidado com o uso de roupas, que pode embolar muito o pelo”, alerta.
Igor salienta que os banhos devem ser em uma temperatura confortável para a pele do animal, e o tutor deve secá-lo muito bem. Já as roupinhas devem estar sempre limpas e ter tamanho adequado para não incomodar o cão.
No caso dos gatos, o veterinário informa que um local com abrigo e fora das correntes de ar, já é suficiente. Para as aves, recomenda-se exposição do sol pela manhã, capas de proteção para gaiola e alimentação de qualidade.
Doenças comuns da época
O Dr. Igor também listou as enfermidades mais comuns da época, que são as doenças respiratórias, como pneumonias, tosse, e a temída cinomose. De acordo com ele a prevenção inclui vacinas, alimentação de qualidade, prevenção de pulgas, carrapatos e verminoses.
Por Folha
Foto: Reprodução Internet
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