A Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais confirmou, nessa quinta-feira (19), que 23 pessoas morreram em decorrência de febre amarela contraída no estado. A informação foi dada pelo subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde de Minas Gerais, Rodrigo Said, durante entrevista coletiva em Belo Horizonte. Ele também afirmou que este é o maior surto já registrado no estado.
De acordo com a secretaria, existem 206 casos notificados da doença. Destes, 34 foram confirmados, sendo que 23 “evoluíram para óbito”.
Segundo a secretaria, as mortes estão relacionadas a 12 municípios mineiros, entre eles, São Sebastião do Maranhão, que já registrou dois óbitos por causa da doença.
Segundo Said, o resultados dos exames confirmando as primeiras mortes da doenças, divulgados nesta quarta-feira (18), apontaram a real circulação do vírus no Leste de Minas. "Com base nessa informação e nas investigações de prontuário e de outras informações laboratoriais, foi realizada uma revisão em todos os 206 casos que foram publicados até a data de ontem [quarta]", afirmou.
Até o momento, nenhum dos casos notificados foram descartados, e 172 ainda estão sob investigação. As ocorrências suspeitas e confirmadas foram registradas em 29 municípios de Minas Gerais.
De acordo com o subsecretário, os números divulgados nesta quinta-feira já superam os do surto ocorrido entre 1999 e 2000, na região da cidade de Divinópolis, no Centro-Oeste, que, até então, era considerado o mais significativo do estado. "A partir do momento em que esses dados são registrados no sistema, é o maior surto de febre amarela em Minas Gerais", afirmou Said.
Por Folha com G1
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