A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) realizou, nessa quinta-feira (19/1), coletiva de imprensa para atualizar a situação epidemiológica da febre amarela no estado. Entre os assuntos, destaque para as ações desenvolvidas pelo Governo de Minas Gerais para enfrentamento da doença e a revisão da classificação de casos.
A nova classificação leva em conta critérios como exames laboratoriais, histórico vacinal da pessoa, sinais e sintomas compatíveis com a definição de caso e exames complementares. Para o subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde da SES-MG, Rodrigo Said, a revisão dos casos envolve um trabalho conjunto entre a secretaria, o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS).
“Todos os 206 casos notificados estão sendo investigados criteriosamente e, com o intuito de passar uma informação mais direta, iremos, a partir de agora, classificar os casos utilizando as definições de casos notificados/suspeitos e casos confirmados”, afirma.
Esforço coordenado
Desde o início do mês, quando a SES-MG foi notificada pelas Unidades Regionais de Saúde de Teófilo Otoni e Coronel Fabriciano sobre a ocorrência de casos suspeitos de febre hemorrágica, várias medidas vêm sendo adotadas com o intuito de conter o avanço da doença no estado. Uma dessas estratégias é a intensificação da vacinação nas regiões atingidas pelo surto de febre amarela.
Situação da doença em Minas
Em 2017, até ontem (19/1), foram notificados 206 casos suspeitos de febre amarela, sendo que, desses, 34 são casos confirmados.
Foram considerados casos confirmados aqueles que apresentaram: exame laboratorial detectável para febre amarela, exame laboratorial não detectável para dengue, histórico vacinal (não vacinado/vacinação ignorada), sinais e sintomas compatíveis com a definição de caso e exames complementares que caracterizam disfunção renal/hepática.
Por Agência Minas/Edição Folha
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