A Secretaria de Saúde de Minas Gerais divulgou nesta sexta-feira, 13 de janeiro, novo boletim epidemiológico sobre a febre amarela no estado. Já existem 133 casos suspeitos da doença, dos quais 20 são considerados prováveis, pois há exames laboratoriais positivos. A confirmação definitiva, porém, só acontecerá após investigação de outros fatores.
Os dados também apontam que há 38 óbitos suspeitos, sendo 10 deles prováveis. As mortes ocorreram nos municípios de Ladainha, Ubaporanga, Ipanema, Itambacuri, Malacacheta e Piedade de Caratinga.
A cidade com maior número de notificações é Ladainha, onde 29 suspeitas foram registradas. Também há ocorrência de casos suspeitos em outras 21 cidades do estado, entre elas, quatro da região: Água Boa, São Pedro do Suaçuí, São Sebastião do Maranhão e Coluna.
Nos municípios de Água Boa e São Pedro do Suaçuí foi notificado um caso da doença em cada cidade, já em São Sebastião do Maranhão, há cinco notificações.
Informações extraoficiais dão conta que também houve um caso de Febre Amarela em Coluna, e que uma pessoa estaria internada no CTI diagnosticada com a doença.
A recomendação para a população é manter em dia a vacinação contra a febre amarela, disponibilizada gratuitamente nos postos de saúde por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A aplicação ocorre em dose única, devendo ser reforçada após 10 anos.
Vacinação
No caso de crianças, é administrada uma dose aos nove meses e um reforço aos quatro anos de idade. Mas, como se trata de uma situação atípica, que inspira cuidados, nas regiões afetadas, bebês com seis meses estão recebendo duas doses com intervalo de 30 dias.
A SES-MG alerta que pessoas que nunca se imunizaram contra a febre amarela e moradores das áreas suspeitas devem se vacinar com urgência. Quem for viajar a estes locais deve ir ao posto de saúde com 10 dias de antecedência.
Febre Amarela
A febre amarela é causada por um vírus da família Flaviviridae. No meio rural e silvestre, é transmitida pelo mosquito Haemagogus. Já em área urbana, o vetor é o Aedes aegypti, o mesmo da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya.
Por Folha com G1
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