Em Guanhães a ONG continua com a conta zerada e sem condições para realizar qualquer tipo de ação em prol dos pets de rua
Como em Guanhães, Ferros não é diferente em relação ao problema de maus tratos e abandono de animais. Diante disso, protetores de animais da cidade se uniram para a criação de uma ONG de defesa aos animais, a Associação de Proteção aos Animais Toca de Assis (Apata).
Neste sábado, 22 de abril, a Apata realizará uma Assembleia Geral aberta à população, às 10h, no Centro Cultural Roberto Drummond. Na ocasião haverá discussão e aprovação do Estatuto, eleição e posse da Diretoria e Conselho Fiscal. Estão confirmadas as presenças de representantes das ONGs Ampari, de Itabira, e Amar, de Santa Maria de Itabira.
Segundo uma das idealizadoras da Apata, Marilda Assunção Gonçalves, a ONG está disposta a trabalhar em prol da causa animal, buscando parcerias com faculdades de veterinária para fazermos mutirão de castração. “Já cansamos de presenciar maus tratos, como envenenamento de gatos e abandono de animais doentes e idosos. Está na hora de fazermos alguma coisa para mudar isso”, disse.
Segundo a ONG, o abandono de animais e maus tratos geram várias consequências, como superpopulação e transmissão de doenças. Cerca de 200 cães e um número maior de gatos, estão abrigados em casas de protetores voluntários na cidade. A associação não possui sede e conta com a ajuda da população.
Em Guanhães, a situação da ONG Pets de Rua e Adoção enfrenta uma situação difícil desde o início do ano. Com a conta zerada, os voluntários não sabem mais o que fazer para resgatar tantos animais nas ruas.
“A gente faz o que pode, muitas vezes tirando dinheiro do próprio bolso porque é muito triste ver a situação desses animais que são cruelmente abandonados nas ruas. Eles passam fome, frio, sede e sofrem com doenças, atropelamentos e maus tratos”, disse a Presidente da ONG, Nina Karla.
Ainda de acordo com ela, em menos de dois anos, a Organização realizou mais de 250 atendimentos, sem contar as mais de 200 doações responsáveis. Tudo isso sem ajuda do município.
“A última verba que o município repassou para a ONG foi em 2015, à antiga direção, e seria para a construção do canil, mas ele não foi terminado e está sem condições de receber os animais. Essa verba não foi repassada para a atual direção da Associação”, finalizou.
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