Trinta e seis pessoas foram condenadas a penas que variam de 2 a 31 anos de reclusão por crimes como associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e tráfico ilícito de entorpecentes. As condenações são resultado da Operação Taxímetro em Guanhães.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a Polícia Militar de Minas Gerais e a Polícia Civil deflagraram na manhã de 25 de setembro de 2018 a Operação Taxímetro.
Nela foram cumpridos 35 mandados de prisão preventiva e 48 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de bens, valores e suspensão de uma licença de táxi. Os alvos da operação foram pessoas envolvidas numa organização criminosa que se associaram para a prática do tráfico ilícito de drogas em Guanhães, com ramificações em cidades da região.
A operação recebeu esse nome, porque o chefe da organização criminosa lavava os capitais provenientes de suas empreitadas criminosas utilizando um táxi.
De acordo com as investigações, que foram iniciadas em 2017 pelo Ministério Público, a organização criminosa era dividida em grupos, inclusive com a participação de pessoas da mesma família. O arranjo criminoso abrangia, além de Guanhães, cidades como São João Evangelista, São Pedro do Suaçuí, Serro, além disso, a organização criminosa também mantinha contatos criminosos em cidades mais distantes, como Montes Claros e Belo Horizonte.
Os crimes apurados foram de tráfico ilícito de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro, corrupção de menores e organização criminosa.
A operação foi a maior já realizada na comarca de Guanhães e contou com audiências durante uma semana em que foi necessária a designação apenas dessa no período, não ocorrendo audiência de qualquer outro processo nos mesmos dias.
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