Pelo terceiro ano consecutivo, ao menos 1,5 milhão de servidores estaduais correm o risco de não receber o 13º salário até o fim do ano. Os governos de Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte ainda não têm dinheiro em caixa para o pagamento dos funcionários, embora afirmem estar tentando arrumar verbas para cumprir o compromisso. Só em Minas, entre pessoal da ativa e aposentados, são 609 mil nessa situação.
O governo de Minas informou, em nota, que a questão sobre o 13º será discutida em reunião com a Comissão de Acompanhamento da Folha de Pessoal, que é formada por representantes do Executivo estadual e de sindicatos dos servidores públicos. A data, o horário e o local ainda não foram definidos. “Tão logo sejam escolhidos os critérios sobre como se dará o pagamento do referido direito, a Secretaria de Fazenda emitirá um comunicado oficial para toda a imprensa”, disse a nota.
Os funcionários do Estado recebem seus salários de forma parcelada todos os meses, há dois anos e meio. Em 2018, os atrasos também passaram a ser mais rotineiros. Em 2017, o 13º teve de ser parcelado em quatro vezes. Minas Gerais tem hoje uma das maiores folhas de pagamento do país: R$ 2,1 bilhões. São, ao todo, 609 mil servidores, dos quais 42% são aposentados.
Por Hoje em Dia
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