A volta às aulas está se aproximando e, com ela, a tradicional corrida dos pais e responsáveis para garantir os itens das listas de material escolar. Em 2025, a tarefa será ainda mais desafiadora devido ao aumento de até 9% nos preços dos materiais, segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae). Esse reajuste é superior à inflação de 2024, que foi de 4,87%, e está diretamente ligado a custos de produção mais altos, tributação elevada e à valorização do dólar.
Conforme a pesquisa do Mercado Guanhanense os preços de alguns itens podem ter uma variação de até 50%.
Com o aumento dos preços, é fundamental que os consumidores fiquem atentos ao que pode ser pedido pelas escolas e como evitar gastos excessivos. A Lei Federal 9.870/1999 proíbe a exigência de materiais de uso coletivo, como papel higiênico e giz de lousa, que são de responsabilidade da instituição. Além disso, a Lei Estadual 16.669 garante aos pais o direito de escolher se compram o material diretamente ou se pagam uma taxa para a escola adquirir os itens.
Materiais Não Exigíveis
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), as escolas não podem exigir itens como:
Materiais de uso coletivo (papel higiênico, álcool em gel, giz de lousa, entre outros).
Itens de higiene pessoal (creme dental, sabonete, shampoo, etc.).
Livros e apostilas novas, desde que compatíveis com o conteúdo programático.
Dicas para Economizar na Compra de Material Escolar
Estabeleça um orçamento: Defina um valor máximo e compare preços em diferentes lojas. Aproveite as promoções para economizar.
Priorize a qualidade: Embora o preço seja importante, escolha produtos duráveis, como mochilas e cadernos, que serão usados o ano todo.
Reutilize materiais: Aproveite itens do ano anterior que ainda estão em bom estado, como estojos e réguas.
Compre antecipadamente: Evite deixar para a última hora, garantindo mais opções e preços melhores.
Pesquise online: Lojas virtuais muitas vezes oferecem preços mais competitivos e promoções exclusivas.
Conclusão
Com um planejamento adequado e atenção às leis que protegem os consumidores, a compra do material escolar pode se tornar mais acessível e econômica. Não deixe para última hora e, com essas dicas, é possível garantir o material necessário para o ano letivo sem pesar no bolso
Deixe um comentário