Nascia em 2007, um dos percussores dos blocos carnavalescos de Guanhães, o Blocolokus. A ideia partiu de um trio de amigo do bairro Milô: Jeise, Clerinho e Fabiano que começaram a se reunir, discutir e então, dar vida ao bloco. Um nome marcante e que, segundo uma das fundadoras, Jeise, com características que faz jus ao perfil da turma.
Bem ali naquelas conversas entre velhos amigos de infância nasceu o Blocolokus, que desfilou pela primeira vez no Carnaval de 2008. Muita animação, descontração e energia positiva esbanjando alegria e carisma na avenida, sempre foram os principais quesitos.
Por ser um bloco idealizado por três amigos, as reuniões e encontros aconteciam na rua, nas portas de suas casas e em rodas de conversas, onde camisas e marchinhas foram criadas em comum acordo. Tudo era levado em discussão e conhecimento dos envolvidos.
A ideia, que deu muito certo, já reuniu 300 foliões em um só dia, todos em busca de muita diversão. Hoje, segundo Jeise e Fabiano,o bloco ainda existe. “Talvez esteja apenas adormecido só aguardando o próximo carnaval”, compartilharam.
A dupla acredita que a não realização do carnaval é uma perda cultural para a cidade. “Mesmo diante da crise política e econômica que vivemos, acreditam que o fato de não ter o carnaval rompe com a trajetória de resgate de nossos carnavais. Uma importante perda cultural e também econômica para a cidade. O sentimento é como um artista sem aplausos no final da peça, que quer sair, mas espera ansioso por uma reação”, ressaltam.
Neste ano, mesmo sem o tradicional desfile dos blocos, Jeise não vai deixar de cair na folia e, para isso, vai fazer um revezamento. “Um dia vou prestigiar o Bloco das Virgens e nos demais vou sambar em casa com meus dois filhos e afazeres domésticos”. Já Fabiano, fará uma pequena viagem e vai curtir a festa de Momo em outra cidade.
Por Folha
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