A arte do bordado é uma prática reverenciada há anos, principalmente no interior de Minas Gerais e vem sendo resgatada por novas gerações. A diversidade e a riqueza dessa técnica artesanal, alinhavada nos diversos territórios do estado é o tema da mostra Bordado Reinventado, que marca as comemorações pelo Dia do Artesão (19/3) e celebra o aniversário de cinco anos do museu Centro de Arte Popular – Cemig, equipamento cultural que integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte.
O evento será promovido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif), em conjunto com a Secretaria de Estado da Cultura (SEC).
A exposição será constituída de 100 bordados feitos com técnicas que vão do crivo ao richelieu, reunindo arte e tradição do período colonial. Nomes bastante tradicionais do bordado estarão no dia da inauguração, bem como mulheres oriundas de comunidades e núcleos artísticos do estado, entre eles o Grupo Bordados da Barra, um grupo de mulheres que trabalham com a arte do bordado na região de Milho Verde, distrito de Serro.
O Grupo Bordados da Barra é constituído por 23 mulheres de 12 a 60 anos, que trabalham com peças únicas bordadas em tecido tipo Americano cru, com a arte que vem do olhar e das cores do cerrado. As bordadeiras atuam na zona rural Barra Cega, que fica a exatamente 2 Km de Milho Verde.
O acervo será exposto a partir do dia 16 de março. Palestras sobre o tema também integram a programação. A mostra fica em cartaz até 28 de abril. A entrada é gratuita.
Por Folha com Pontal em Foco
Deixe um comentário