A data foi instituída pela Associação Brasileira das Indústrias de Sorvete (ABIS) e é comemorada justamente para marcar o início das temperaturas mais quentes do ano. Ao contrário de outros países, o Brasil ainda mantém a tradição de consumo de sorvete somente no verão.
É só esquentar um pouquinho que já aparece um monte de gente com um sorvete na mão. Em uma fábrica de sorvete de Guanhães, a produção já começa a aumentar para atender à demanda que cresce com as altas temperaturas.
“Com a primavera, já começamos a produzir mais. Mas aumenta mesmo é na temporada mais quente do verão, quando produzimos cerca de três toneladas de sorvete por mês”, informou a produtora de sorvete, Fernanda Rodrigues de Carvalho que comentou que o produto é comercializado em toda a região.
Chocolate, morango, flocos e bombom estão entre os sabores de maior procura nessa sorveteria, segundo a produtora. Sabores mais exóticos como o famoso “Romeu e Julieta”, que é a tradicional mistura de queijo com goiabada, também faz sucesso. Sem falar nas novidades, como o sorvete “Macaco louco”, uma mistura que vai agradar o paladar de muita gente: banana caramelada, castanha e chocolate trufado.
Além de refrescar, a sobremesa também alimenta. Do ponto de vista nutricional, o sorvete é um alimento completo, pois contém proteínas, açúcares, gordura vegetal e/ou animal, vitaminas (A, B1, B2, B6, C, D, K), cálcio, fósforo e outros minerais essenciais numa nutrição balanceada.
É um complemento alimentar de alto valor nutritivo, sem ser excessivamente calórico. Mas, para quem quer se refrescar sem comprometer a silhueta, os sorvetes feitos com água e fruta são uma ótima opção.
Como surgiu o sorvete
O prazer de se refrescar com um sorvete é conhecido pelo homem há mais tempo do que se imagina. Consta em alguns livros de história que Nero, no ano 60 D.C., já saboreava essa sobremesa em seus banquetes. Naquele tempo a mistura era preparada no momento de servir com sucos de frutas, mel e neve dos Alpes.
Os chineses foram, entretanto, os grandes admiradores de sorvete na antiguidade. No Brasil, o alimento chegou no século passado e consta que era uma das sobremesas preferidas de Dom Pedro II.
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