As viagens de fim de ano e férias se aproximam e, em alguns roteiros, há um viajante que não fica de fora: o animal de estimação. Transportar cães e gatos em avião, ônibus ou carro exige algumas regras e, por isso, é melhor não deixar o planejamento para a última hora.
A reportagem perguntou à Fernanda Fragata, médica veterinária formada pela Universidade de São Paulo e diretora do Hospital Veterinário Sena Madureira, quais as dicas para evitar que o passeio torne-se estressante para o dono e para o pet.
Avião
Para as viagens aéreas, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) exige que cães e gatos tenham atestado de saúde emitido por veterinário vinculado ao Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV). “O melhor é que quem faça essa avaliação seja o veterinário que já acompanha e conhece o animal”, sugere Fernanda.As opções de transporte dos pets variam em cada companhia aérea.
Ônibus
De acordo com a regulamentação da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), a viagem de pets é permitida desde que eles estejam dentro do limite de peso estabelecido, sejam transportados em caixas apropriadas e não coloquem a si mesmos e aos demais passageiros em risco.
No entanto, antes de comprar a passagem, é aconselhável consultar a empresa de ônibus responsável pelo trajeto, já que a regra pode mudar dentro de cada estado. Nas viagens intermunicipais dentro de São Paulo, por exemplo, a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) estabelece que o passageiro pode viajar com um animal de no máximo 8 kg, dentro da caixa de transporte.
O dono deve portar um atestado sanitário emitido há, no máximo, três dias antes da viagem por um veterinário ligado ao Conselho Regional de Medicina Veterinária.O recipiente com o animal deve viajar na poltrona ao lado do dono, que precisa pagar pelo assento extra. Além disso, há o limite de dois animais em cada ônibus.
Carro
Mesmo sem as regras aplicadas às viagens de avião e ônibus, a veterinária Fernanda aconselha que, no carro, o animal também fique dentro da caixa de transporte, para a segurança dos passageiros e dele próprio. “Isso evita que o motorista fique distraído ou se assuste com algum movimento do animal. Já em caso de acidente, o bicho pode ficar machucado e até ser lançado para fora do veículo”, comenta.
A caixa pode ficar no chão do carro ou em cima do banco, presa ao cinto de segurança. A veterinária também cita cadeirinhas e cinto de segurança próprios para pets como outra opção de transporte.
Por G1
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