Promover a humanização das prisões, sem perder de vista a finalidade punitiva da pena, é o objetivo da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC), que trabalha com a seguinte filosofia: “Matar o criminoso e salvar o homem”.

Essa nova perspectiva destinada aos criminosos que cumprem pena em cadeias deve ser aplicada em Guanhães, conforme almeja a Promotoria de Justiça da comarca local.

A Promotoria de Justiça, comarca de Guanhães, realiza nesta quinta-feira (26), às 17h, um encontro com a comunidade para tratar sobre a criação de uma Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC). “Vamos apresentar o que é a APAC, a importância que é a humanização da prisão. E para implantação, é muito importante o apoio da comunidade. Em todos os históricos de APAC de Minas e Brasil, a gente tem visto a ressocialização das pessoas”, explica a promotora Josiane Moreira..

Para inserção do preso à Associação, é necessário atender a alguns critérios e aderir ao método. “Nós temos aqui na cadeia, pessoas que querem pagar o que devem à sociedade e retomar à vida deles. E a comunidade ganha, porque a reincidência de crime diminui”, segundo Josiane.

A reunião acontece no Galpão do SAAE, localizado na Rua Ten. Horácio Soares, 1095, Bairro Nações (Saída para Virginópolis) tem como público alvo toda a população, em especial, moradores dos Bairros Aod Pereira, Nações, Village da Estiva e Alvorada, uma vez que há pretensão de construção da APAC em terreno situado no Bairro Aod Pereira.

A APAC é uma entidade civil dedicada à recuperação e reinserção social dos condenados a penas privativas de liberdade, cujo trabalho baseia-se em método de valorização humana, buscando, em uma perspectiva mais ampla, a proteção da sociedade e a promoção da Justiça.

Além da reunião desta quinta, haverá no dia 28 de maio, às 19h, na Câmara Municipal, uma Audiência Pública sobre a implantação da APAC em Guanhães, com exposição dos princípios gerais da metodologia apaqueana.

 

Por Samira Cunha