O prefeito de Guanhães, Geraldo José Pereira, Ladinho, entrou com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça de Minas nesta quarta-feira, 27.
O chefe do executivo guanhanense responde por mais de 30 ações de improbidade administrativa e pelo crime de formação de quadrilha, fruto das investigações do Ministério Público na Operação Cartas Marcadas/Guanhães para Todos.
As operações deflagradas pelo MP identificaram a existência de uma organização criminosa na prefeitura de Guanhães e apontam o prefeito como um dos cabeças do grupo, formado ainda pelo procurador geral do municipio Waltinho Edjan Alves (preso em Guanhães) e pelo advogado Henrique Lage (foragido).
O Juiz de Direito Leonardo Guimarães Moreira, encaminhou as investigações do MP à Procuradoria de Justiça que por sua vez ofereceu denúncia ao Tribunal de Justiça, esfera jurídica competente para o julgamento do prefeito e de seu pedido de habeas corpus que tem caráter preventivo.
A informação é do advogado Elson Xavier Júnior, que faz a defesa do procurador Waltinho Edjan e trabalha em parceria com o advogado do prefeito, Rafael de Almeida Moura. "O habeas corpus preventivo é uma forma de garantir ao prefeito as prerrogativas do cargo, conforme artigo 221 do CPP que as investigações do Ministério Público vem ferindo frontalmente", justificou.
Elson que acredita numa reviravolta do caso no Tribunal, informou ainda a reportagem da Folha que advogado Rafael de Almeida Moura está em trânsito e deverá chegar em Guanhães na manhã desta quinta-feira, 28.
Por Folha
Fotos: reprodução internet
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