Relatório semestral da Secretaria Municipal de Assistência Social de Guanhães, que acaba de ser enviado à Cohab Minas, mostra que o trabalho do Programa Gestão Pós-Morar, realizado em parceria pela Prefeitura e pela Companhia no Conjunto Habitacional Esperança, constatou significativa melhora das condições de vida as famílias atendidas com a casa própria.
O principal fator disso, afirma a Assistência Social do município, é o aumento do poder aquisitivo das famílias, pelo fato de terem substituído o aluguel das antigas moradias pela prestação do financiamento habitacional. “A maioria pagava um aluguel superior ao que podiam. Agora, além de o valor das prestações facilitar o pagamento em dia para todos os mutuários, muitos adquiriram bens móveis e até automóveis.”
O Programa Pós- Morar tem como objetivo desenvolver ações sociais que melhorem a qualidade de vida e os padrões de convivência dos mutuários nos conjuntos habitacionais, bem como prevenir a inadimplência. Suas ações envolvem orientação educativa, geração de renda, cuidados pessoais e com a casa, conscientização de direitos e obrigações dos mutuários, e também ajudam a dar retorno aos investimentos para a construção de mais casas. Com isso, garantem a sustentabilidade do programa habitacional do Governo de Minas e da própria Companhia.
Padrão de Vida
Depoimentos de mutuários falam ainda do benefício do Programa Lares Geraes Habitação Popular na acessibilidade à saúde e à educação, já que alguns vieram da zona rural e encontravam dificuldades para o deslocamento. O documento conta, por exemplo, o caso de uma família que tem um filho menor que sofria uma alergia muito forte e tinha de tomar injeção uma vez por semana. “Depois da aquisição da casa, a família teve melhores condições de cuidar da saúde da criança, que, assim, agora não precisa mais tomar as injeções”.
Ao mesmo tempo em que as novas moradias melhoram o padrão de vida, o próprio fato de as famílias passarem a morar no conjunto habitacional proporciona aos mutuários “um novo espaço de convivência.” Isso coloca para o Pós-Morar o desafio de arbitrar os eventuais conflitos ocasionados pelo convívio, e de promover a elaboração de “novas e desconhecidas relações sociais”, às quais “a maioria conseguiu adaptar-se bem”, diz o relatório.
Com Agência Minas
Deixe um comentário