A redução nas contas de luz será maior do que a anunciada pelo governo em setembro do ano passado. Em pronunciamento ontem à noite, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a queda para o consumidor residencial será de 18%, dois pontos percentuais acima do previsto inicialmente.
Para indústria, comércio, serviços e agricultura, a queda, que era estimada em 28%, pode chegar a 32%. A presidente também anunciou a antecipação da redução, que iria valer a partir de 5 de fevereiro, mas entra em vigor hoje.
O corte será possível graças à renovação antecipada das concessões que venceriam entre 2015 e 2017, ao corte ou extinção de encargos embutidos na conta de luz e a um aporte do Tesouro Nacional, estimado em R$ 3,3 bilhões.
Em seu pronunciamento, Dilma alfinetou as empresas que não aceitaram a renovação antecipada das concessões. "As pessoas atendidas pelas empresas que não aderiram ao nosso esforço também terão suas contas reduzidas, como todos os brasileiros", disse. Apenas três concessionárias (Cemig, Cesp e Copel) não aceitaram as novas regras.
A presidente também disse que o Brasil tem condições de atender ao crescimento da demanda por energia e garantiu que não há "nenhum risco de racionamento". Nas últimas semanas, especialistas disseram que a estiagem iria impedir a queda da conta de energia nos percentuais pretendidos pelo governo.
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