Mãe é tudo igual, quando o assunto são os famosos bordões que elas usam. Independente da idade, as falas, marcam a vida dos filhos, que muitas vezes, apesar das broncas e correções, se lembram do momento com alegria.
E quem nunca ouviu a frase “Ta pensando que está falando com quem? Não sou os seus amiguinhos não viu?”. Ou então, os famosos “Engole esse choro”, “Vou contar até 10”, “Não faz mais que a sua obrigação”.
Ou ainda os cuidados diários expressos através dos alertas: “Juízo heim?”,
“Leve o guarda chuvas porque vai chover!” e “Quando chegar me liga!”. E o que dizer do épico “Mas você não é todo mundo!”.
Sabendo desses bordões que marcam gerações e em homenagem ao dia delas, a reportagem da Folha, conversou com filhos e mães para saber o que tem a contar a respeito.
Para o aposentado Ronaldo dos Reis Ferreira de 45 anos, pai de uma filha, o que não faltava na infância e adolescência eram bordões. Ele conta que mais precisamente entre seus oito e 14 anos, sempre que pedia a mãe para ir jogar bola ou andar a cavalo ouvia: “’Juízo viu! Se chegar em casa machucado ou brigar na rua, quando chegar em casa acerto com você!’ e ainda, ‘vou marcar o horário de você chegar, se passar um minuto vou te buscar!’.
Já a jovem estudante Gleycimária Gomes, de 17 anos, compartilhou que sempre quando ela chegava em casa, com as notas das provas bimestrais do ensino fundamental e mostrava para a mãe, ela dizia : “Só isso? Podia ter tirado mais!”.
E revelou: “quando eu entrei na adolescência e pedia minha mãe para fazer algo, contava alguma coisa ou apenas avisava que ia há algum lugar, ela sempre dizia ‘ Espero que seja só isso mesmo!”.
A também estudante de 17 anos, Anna Carolina Perpétuo, confessou que além de ouvir o famoso “você não é todo mundo”, quando era criança, afirmou que, hoje em dia, sempre que quer fazer alguma coisa e precisa avisar a mãe, a resposta é bem curta: “Faz o que você quiser!”. “Esse ’faz o que você quiser da minha mãe, para mim significa: ‘Você faz e morre!”.
A jovem recepcionista, Adrielle Ambrozio, de 22 anos, mãe de dois filhos sabe bem o que é ser mãe e também filha e conta que quando era pequena, sempre que começava a brigar com a sua irmã, a mãe Gisele Ambrozio dizia: “Eu já te avisei, na hora que eu te pegar você vai ver!”.
“Sempre que eu não conseguia encontrar algo e ficava reclamando com a minha mãe que não conseguia achar, ela dizia: “Se eu for aí e achar você vai ver!”. O engraçado é que hoje uso tudo isso com meus filhos”, finalizou.
Por Folha com colaboração Estagiária Stela Natalie
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