Os casos de zika vírus dispararam em Minas Gerais. O aumento ocorreu porque a Secretaria de Estado da Saúde (SES) mudou a forma como eles são contabilizados.
Com isso, a contagem subiu de 89 para 789 no prazo de uma semana, sendo 10 registrados laboratorialmente e outros 779 identificados apenas pelo critério clínico, segundo boletim divulgado nessa terça-feira (29).
Com a nova metodologia, passam a ser contados também os casos cuja confirmação da doença é feita clinicamente, apenas com a análise dos sintomas apresentados pelos pacientes. A definição vem do Ministério da Saúde. É importante ressaltar que esses casos só são contabilizados em locais cuja circulação do vírus está confirmada. Outros 239 casos foram descartados e 4.814 estão sob investigação.
"A notificação utilizada em Minas Gerais, segundo definições do Ministério da Saúde, é por suspeita clínica e não por resultado laboratorial. Sendo assim, uma vez que é confirmada a circulação do vírus em um local (nos municípios ou, em casos de municípios maiores, nos bairros), não é necessário realizar exames laboratoriais para a confirmação do diagnóstico da doença", diz o boletim.
Dengue e chikungunya
Além disso, foi confirmada mais uma morte por dengue no Estado, fazendo o número de óbitos chegar a 30. Outras 125 mortes estão sob investigação. A campeã de óbitos é Juiz de Fora com oito, seguida por Belo Horizonte, com seis. Ao todo são 251.315 prováveis casos da doença.
Sobre a febre chikungunya, a SES divide os casos em três classificações. Os notificados (513), confirmados (8), descartados (337) e aqueles que ainda estão sob investigação, ou seja, que aguardam resultado de exames (168). Com cinco casos confirmados, Belo Horizonte lidera o ranking de enfermos.
Por Hoje em Dia
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