Cansados dos prejuízos causados por furtos e incêndios no galpão e no aterro – só nesse segundo semestre foram quatro ocorrências policiais, e ainda pelo descaso das autoridades municipais com as vinte e quatro famílias que trabalham no lixão, A Ascamarg – Associação dos Catadores de Material Reciclável de Guanhães encaminhou, em forma de ofício, um pedido de socorro ao Ministério Público.
O documento foi encaminhado ao Promotor de Justiça da Comarca, Dr. Márcio Kakumoto e os catadores esperam esclarecer os furtos e os incêndios sem autoria até hoje, além de sinalizarem ao MP o risco que correm de terem mais uma vez toneladas de trabalho perdidas por conta da situação que se encontra o aterro, que há mais de duas semanas não tem o lixo aterrado.
De acordo com a presidente da Ascamarg, Claudiana Felício, há dois meses a associação contratou e está pagando um caminhão para pegar o material separado do aterro e levá-lo até ao galpão. Na segunda-feira, 13, continua Claudiana, o secretário de governo Dezinho Ventura tentou com o prefeito o retorno do caminhão da prefeitura “ mas o prefeito disse ao Dezinho que pra nós não tem jeito”.
A reportagem da Folha entrou em contato na quarta-feira, 15, e foi informada pelo Promotor de Justiça Márcio Kakumoto que o MP assim que recebeu o documento da Ascarmag requisitou da FEAM uma fiscalização no local.
Por Folha
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