Por esse motivo, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) alerta sobre esse tipo de acidente e ressalta os cuidados com os aparelhos eletroeletrônicos durante as tempestades.
Minas Gerais é um dos locais que mais registram ocorrência de raios por ano. Atualmente, o Estado tem média anual de 1,1 milhão de descargas atmosféricas. Além disso, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) aconteceram 130 mortes em Minas entre 2000 e 2013, número menor apenas que o de São Paulo.
De acordo com o meteorologista da Cemig, Arthur Chaves, Minas Gerais tem características geográficas e meteorológicas que justificam a grande incidência de descargas atmosféricas.
Ainda segundo o meteorologista, as regiões do Estado mais atingidas como Sul de Minas, Zona da Mata e Região Metropolitana de Belo Horizonte estão sob o efeito de fenômenos meteorológicos como frentes frias e linhas de instabilidades – que provocam as “chuvaradas”, chuvas fortes de curta duração e que podem provocar alagamentos –, além da contribuição do relevo e da posição geográfica que conforma o clima tropical.
O engenheiro de Tecnologia e Normalização da Cemig, Demétrio Venício Aguiar, destaca alguns procedimentos básicos que devem ser adotados durante as tempestades. Segundo o especialista, todos os equipamentos elétricos devem ser retirados das tomadas, evitando riscos de queima ou à segurança das pessoas.
Outro ponto importante é que, durante períodos de rajadas de ventos e descargas atmosféricas, as antenas de TV podem se desregular. “Se isso acontecer, ninguém deve subir nos telhados para ajustá-las, pelo risco de queda, de choque elétrico e de ser atingido por um raio”, explica o engenheiro da Cemig.
Por Defato Online
Foto: Defato Online
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