De acordo com um recente estudo do Ministério da Justiça, Minas Gerais ocupa a quarta melhor posição em ranking que comparou as taxas de homicídio nas 27 unidades da Federação, apesar de ser o segundo Estado mais populoso.
Os dados foram levantados pelo Centro Integrado de Informações de Defesa Social (Cinds), órgão colegiado da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), com base nas ocorrências registradas no Registro de Eventos de Defesa Social (Reds), no banco de dados da Polícia Militar (SM-20) e na Delegacia de Crimes Contra a Vida.
Na lista das cidades que não registraram nenhum homicídio no ano passado, estão Braúnas, Cantagalo, Carmésia, Coluna, Dores de Guanhães, Frei Lagonegro, Gonzaga, Materlândia, São José do Jacuri, Senhora do Porto e Virginópolis.
Já entre as cidades sem registros de criminalidade violenta em 2011 foram, estão as cidades de Gonzaga, Santa Efigênia de Minas e São Pedro do Suaçuí.
Guanhães é uma cidade que não pode entrar nessas listas. O crime que mais marcou em 2011 e chocou toda a região, foi o que vitimou o taxista João Batista Dias, de 74 anos, assassinado no mês de novembro. Ele foi encontrado morto após atender ao chamado de dois supostos clientes.
As investigações indicam que quatro homens teriam armado o assalto. Dois entraram como passageiros e outros dois aguardaram num determinado lugar para agir. O corpo de João Batista Dias foi encontrado enterrado numa localidade rural, com grande ferimento na cabeça e hematomas nas costas, provavelmente provocados por pauladas. O valor que os criminosos conseguiram levar foi de R$ 300.
Dos quatro envolvidos, permanece preso Danilo de Moura Santos. O segundo que chegou a ser preso é Kléber Domingos de Moura, mas conseguiu fugir juntamente com outros dois detentos da Cadeia Pública de Guanhães na madrugada do dia 2 de fevereiro. Eles cavaram um buraco no canto esquerdo superior da parede que dá acesso ao corredor dos fundos da cadeia. Os demais envolvidos, Marcelo Júnior de Almeida e Luis Chaves permanecem foragidos desde a noite do crime.
Por Samira Cunha
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