Os juros do cheque especial e do cartão de crédito rotativo são os mais caros do mercado e, segundo especialistas, devem ser sempre evitados pelos consumidores, ou utilizados somente por um período curto de tempo.
No caso do cheque especial, os juros tiveram nova alta em junho, e alcançaram 241,3% ao ano. É o maior patamar desde dezembro de 1995, em quase 20 anos, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta quinta-feira (30). Isso significa que o consumidor que fizer uma dívida de R$ 1.000 no cheque agora vai dever ao banco, daqui a 12 meses, incríveis R$ 3.413.
Segundo informações do Banco Central, os juros do cartão de crédito rotativo, também subiram muito e atingiram expressivos 372% ao ano em junho – a mais alta de todas as modalidades.
Os juros dessa linha de crédito incidem quando os clientes pagam a taxa mínima da fatura, o que de fato é uma alternativa que deve ser pouco usada. O Banco Central recomenda então que os clientes bancários evitem essa modalidade ou a utilizem em último caso.
Por Folha com informações do G1
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