Rômulo Aguiar Generoso também atuou como Promotor de Justiça da Comarca de Guanhães
Na última quarta-feira, 24 de setembro, o guanhanense e Promotor de Justiça que atuou por 11 anos na Comarca de Guanhães, Rômulo Aguiar Generoso, recebeu uma importante homenagem em São Sebastião do Paraíso – MG – cidade em que reside atualmente e que atuou por anos como Promotor de Justiça.
A honraria foi concedida pela Academia Paraisense de Cultura, uma entidade cultural sem fins lucrativos de São Sebastião do Paraíso, que congrega artistas em geral, poetas, historiadores e demais cultores da cidade.
Durante a Solenidade, a Academia celebrou seu trigésimo nono aniversário, e concedeu a Comenda “Doutor Olavo Borges” ao Acadêmico Rômulo Aguiar Generoso. Na ocasião, foi apresentado o currículo de Rômulo, sendo ressaltada sua brilhante trajetória como promotor de justiça, sua oratória vigorosa e o bom humor cativante que tanto enriquecem a comunidade de São Sebastião do Paraíso – MG.
O presidente André Cruvinel, em palavras de reconhecimento, realizou a entrega da honraria, gesto que emocionou o homenageado e a todos os presentes.
Em seu discurso, Rômulo conta quando chegou à cidade, em 2003, e fala um pouco sobre sua trajetória dentro da Academia Paraisense, onde foi admitido como membro honorário e posteriormente convidado à presidência. Sobre a Comenda Olavo Borges, honraria que recebeu, o guanhanense disse ter ficado surpreso com a indicação:
“Para surpresa minha, meu nome foi indicado para receber a Comenda Olavo Borges, maior condecoração desta casa e que é destinada àqueles que contribuíram para com a cultura de São Sebastião do Paraíso, muito embora não atribuo a mim, nenhum talento. (...) Recebo a honraria, não como apenas um prêmio – mesmo porque outros havia, mais merecedores-, mas com a consciência de que terei de redobrar meus esforços para permanecer na caminhada que todos realizamos, de valorização da cultura em São Sebastião do Paraíso.”
Rômulo também citou palavras de um poema da escritora guanhanense Márcia Rocha, dedicando-as à memória de Olavo Borges, fundador da Instituição.
“A vida nos lembra que é breve, e por isso, é nosso dever honrar aqueles que partiram vivendo com mais amor, gratidão e proximidade... Em meio ao silêncio, um sopro de paz, as almas se elevam, deixam sinais do amor que plantaram, da luz que trouxeram e a certeza que nas memórias, para sempre estarão. Não são apenas ausências, são estrelas no céu guiando nossos passos como um doce cordel.
Cordel de histórias efêmeras, de dor que se faz constante. Dor que, rasgando nossa essência, será, com o tempo, lampejo de momentos inefáveis, pois os agora "sublimados", semearam flores pelo caminho. Com ecos multicores, pelo vento fugaz, serão eternizados pelos risos que bailam no ar.… pelas lágrimas de contemplação de uma vivência tão amável... pelos sonhos dourados advindos de uma existência que não tem explicação. Eternos são os que amamos embora estejam em paz no apogeu da eternidade. Meus olhos dizem adeus, mas meu coração acampa cada instante vivido”.
Ele finalizou o discurso agradecendo a todos pela homenagem.
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