Onze universidades, cinco institutos e o Cefet não devem retomar as atividades no início de agosto, como inicialmente previsto, devido ao impasse na greve dos servidores.
Entre as 17 instituições, a UFMG, UFOP, UFVJM e IFMG aderiram ao movimento, porém, na Instituição Federal de São João Evangelista, apenas o setor administrativo aderiu a greve e com isso os alunos não ficarão sem aula.
Alunos de 11 universidades, um centro técnico e cinco institutos de ensino federais em Minas Gerais não vão retornar às aulas em 3 de agosto, como estava previsto no calendário. No país, são 66 instituições.
A falta de acordo entre governo federal e servidores técnico-administrativos em educação dificultou a realização das matrículas, mesmo com a escala mínima de 30% dos funcionários em muitas das escolas.
A reunião entre representantes do Ministério do Planejamento e servidores técnico-administrativos de instituições federais, cujo movimento hoje completa 52 dias, ocorreu na noite da segunda-feira.
O governo federal não alterou a proposta de reajuste salarial e passou a oferecer um aumento nos auxílios saúde e alimentação. A coordenadora-geral do Sindifes, Cristina Del Papa, explicou que não houve até a noite da última terça-feira (21), uma avaliação nacional dos representantes dos servidores, mas a categoria sinalizou insatisfação. A coordenadora ressalta que as negociações não avançaram em nada e que a greve será mantida no mínimo até nova reunião com o governo.
Por nota, o MEC informou que tem acompanhado a greve nas instituições federais, no entanto não cabe à pasta garantir os serviços administrativos, cuja gestão cabe a cada uma delas, obedecendo ao princípio da autonomia.
Por Folha com Agência Minas
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