A 18ª Audiência Pública referente à prestação de contas das atividades financeiras e orçamentárias da prefeitura de Guanhães, realizada na noite de quarta-feira, 28, no Salão da Câmara Municipal, mais uma vez, não contou com a participação de muitos guanhanenses. Estiveram presentes apenas o prefeito Osvaldo de Castro, o vice Miguel Pimenta, os vereadores Demétrio Ayala, Antônio Sérgio Figueiredo e Silvério Ribeiro Justino, e a representante da APAE, Janete Pimentel de Sena.
O contador do município João Batista apresentou alguns gráficos relativos aos investimentos feitos pelo município nestes dois quadrimestres de 2011 e comentou que a prefeitura mantém a política administrativa e fiscal com o equilíbrio das contas.
Com uma despesa orçada para 2011 em R$ 35.900.000, a prefeitura já realizou uma despesa acumulada em oito meses de R$ 16.077,680. De acordo com o comparativo de despesa por categoria, o município gastou R$ 8.092.493 com despesas correntes, R$ 7.781.789,70 com a folha de pagamentos dos funcionários, mantendo um índice de 46% do orçamento com gasto com pessoal permitido pela lei de responsabilidade fiscal. Já os investimentos no município chegaram a R$ 2.697.154 e R$ 455.762 com amortização de dívidas.
Segundo Batista, apesar das previsões negativas do governo federal devido a crise de 2009 que se estendeu até o início de 2011, a prefeitura de Guanhães conseguiu ainda investir com recursos próprios cerca de R$ 1,5 milhões. O contador anunciou que na próxima audiência que deve acontecer no início do ano de 2012, irá apresentar quais os investimentos foram feitos no município com recursos de convênios e com recursos próprios.
Questionado por nossa reportagem sobre onde teriam sido investidos quase R$ 3 milhões no município, Batista se comprometeu em disponibilizar os dados no site oficial do município.
Quanto aos investimentos na área de saúde, a prefeitura já investiu acima do que é exigido por lei durante todo ano, dos 15% exigidos foram investidos nesses oitos meses um percentual de 17,21%. Já na área de educação o acumulativo é 22,4% dos 25% previstos e os gastos com o pessoal do FUNDEB atingiram 46,01% dos 60% exigidos.
Batista informou que todos os dados apresentados são um bom indicativo para que o município feche o ano com superávit, que hoje gira em torno de R$ 6 milhões. O prefeito Osvaldo de Castro lamentou a falta de participação da sociedade e comentou: “Pena que não tem mais pessoas para saber o que está sendo feito na administração e nos ajudar a detectar e resolver os problemas na cidade”.
Por Wander Santana
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