O caso veio à tona no dia 12 de agosto, depois que a diretora da escola onde a adolescente de 12 anos estuda, levou à Polícia Militar a acusação de que a garota teria sido estuprada por um vereador da cidade.

De acordo com a Polícia Militar de Carbonita, após a adolescente passar mal, a diretora desconfiou que ela estava grávida. Ao ser socorrida, a garota teria contado que mantinha relação sexual com o vereador, de 51 anos. A diretora então acionou a Polícia e o Conselho Tutelar.

O inquérito policial só foi instaurado nessa terça-feira (23) pela Polícia Civil de Itamarandiba e o caso está sendo investigado pela delegada Camila Miller, de Capelinha.

Conforme a PM, a possível vítima foi encaminhada ao Hospital Municipal de Itamarandiba e de Capelinha onde fez vários exames, além de um teste de gravidez, que deu negativo. A menor também passou por exame de corpo de delito, cujo laudo deve ficar pronto ainda nesta semana.

Devido à denúncia da diretora, o político, foi ouvido na delegacia e negou as acusações. Ele argumentou que estaria sendo vítima de um complô político e foi liberado.

O caso também foi levado a Promotoria de Infância e Juventude da Comarca de Itamarandiba.