Há cerca de uma semana, os detentos passam por situações que estão gerando diversas reclamações. Uma delas, segundo a PC, é que o almoço estaria chegando às 17h, mas houve dias também em que a refeição nem chegou.
Além disso, os alimentos estariam chegando mau cozidos e com itens faltando. Apesar disso, a PC informou que a empresa fornecedora não dá satisfações, apenas diz que vai regularizar. Com isso, os 25 detentos ameaçam fazer rebelião.
Para que uma nova empresa seja contratada e substitua esta que já está há três anos no fornecimento à cadeia, o município vai ter que enfrentar extensa burocracia, já que o Estado exige muitos critérios e poucas são as empresas que preenchem a estes requisitos em cidades do interior.
De acordo com a Polícia Civil, várias sindicâncias já foram abertas e certa vez o contrato chegou a ser cancelado. Mas a mesma empresa concorreu à nova licitação e ganhou novamente. A alternativa estudada no momento pela direção da cadeia, é que seja feito um contrato provisório com outra empresa, até que tudo seja regularizado.
Em conversa exclusiva com a FOLHA DE GUANHÃES, o delegado Emerson Morais contou que a empresa garantiu normalizar a situação a partir do jantar desta segunda-feira. “Eles disseram que vão comprar a refeição de um restaurante da cidade e mandar entregar. Mas existe um contrato por licitação que esta empresa não está cumprindo e já instauramos uma sindicância administrativa”.
Por Samira Cunha
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