
Kleber, José e Lúcio (foto acima) fugiram na madrugada do dia 2 de fevereiro deste ano, após cavarem um buraco usando duas tesouras fornecidas para trabalhos de artesanato e ainda pedaços de rodo quebrados. Já os detentos Marcelo e Luis fugiram em 16 de abril de 2011, mas na época as Polícias Civil e Militar não informaram como foi a ação.
A delegada, Meire Cardadeiro, informou que a PC está empenhada na captura desses foragidos e ainda explicou o porquê da facilidade de fuga dos presos. “A cadeia não é uma penitenciária, tem muitas precariedades e pouco efetivo. Só temos um agente penitenciário por turno. Os presos aproveitam de horários como a volta dos albergados, limpeza das celas, por exemplo, para fazer aquilo que precisam e depois fugir”, disse a delegada e ainda considerou a importância de ter em Guanhães uma agente penitenciária feminina.
Atualmente, a Cadeia Pública da cidade possui aproximadamente 80 presos divididos em 12 celas e a instituição está sob a custódia da Polícia Civil. Segundo Cardadeiro, a promessa era que a Cadeia de Guanhães fosse assumida pela SUAPI até o final do ano de 2011, mas não foi cumprida.
Recentemente, a promotora de justiça da comarca, Josiane Moreira Soares Malaquias, reafirmou que a cadeia de Guanhães está entre as 20 próximas a serem assumidas pela Subsecretaria de Administração Prisional (SUAPI). Em nota oficial a Assessoria de Comunicação do Governo de Minas confirmou o anúncio, no entanto, ainda não há previsão de quando será feita a mudança.
Crimes
Um dos foragidos, Kléber Domingos de Moura (20), é um dos suspeitos da morte do taxista João Batista Dias em novembro de 2011, e cumpria mandado de prisão preventiva.
José Aparecido Azevedo (28) é natural de Braúnas e responde por quatro inquéritos policiais, sendo três por acusação de homicídio nos anos de 2007 (Belo Horizonte), 2008 (Belo Horizonte) e 2009 (Braúnas) e uma tentativa de homicídio em 2008 na cidade de Açucena.
Já Lúcio Marques dos Santos (27), possui seis inquéritos, sendo quatro por furto, um por tráfico de drogas e outro por embriaguês. Natural de Itambacuri, ele é suspeito de cometer todos esses crimes na cidade de Guanhães nos anos de 2004, 2007, 2008 e 2010.
Marcelo Júnior de Almeida (29) e Luis Chaves, também respondem por vários inquéritos, entre eles, por envolvimento de ambos na morte de João Batista Dias, o taxista assassinado em Guanhães no dia 19 de novembro de 2011.
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