Apenas no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), tramitam oito processos cíveis e criminais contra o diretor, que exerce um cargo de confiança.
“Justamente por exercer esse cargo, ele deveria deixar a unidade. No entanto, isso não acontece porque ele é protegido pelas autoridades do governo de Minas. O próprio diretor deixa claro para quem quiser ouvir que tem as ‘costas largas e não deixa o presídio”, afirma o advogado Leandro Pereira Ribeiro.
De acordo com Ribeiro, as denúncias contra o diretor tiveram início pouco tempo depois que ele foi nomeado, em janeiro de 2010. Desde então, além de advogados, presos e pelo menos 20 agentes penitenciários, que estariam sofrendo "perseguições", relatam uma série de atos considerados autoritários e até mesmo criminais, como ameaças, injúria, difamação, calúnia, assédio moral e tortura de presos.
Agente grávida
Uma das denúncias mais graves aponta que o diretor José Marcos de Oliveira teria impedido uma agente penitenciária grávida de procurar atendimento médico enquanto estava de plantão na unidade prisional, o que acabou provocando o aborto durante o serviço.
"Ela foi impedida de procurar um médico e, quando conseguiu sair do presídio, já era tarde demais. Ele agiu como um assassino", acusa um agente penitenciário, que pediu para não ter seu nome revelado.
Com Portal Super Notícias
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