Durante patrulhamento, uma guarnição avistou diversos veículos em um sítio e decidiram verificar. Fizeram levantamentos e apuraram que o local era ponto de briga de galos. Com um mandado de busca e apreensão, entraram na propriedade.
Durante a busca, na presença do proprietário do sítio – A.F.M.N. – e de várias outras pessoas, os militares encontraram em um galpão 80 galos índios, de forma ilegal, aprisionados em espaços reduzidos com menos de um metro quadrado. As aves apresentavam mutilações características de rinhas, como depenagem de pernas e peitos, esporas cortadas, cristas seccionadas, olhos perfurados, cabeças feridas e bicos com pontas cortadas.
Foram apreendidos ainda, dentro do galpão adaptado com iluminação especial, biqueiras e protetores de esporas, medicamentos utilizados para tratar os animais após a briga e três arenas. Um veterinário e professor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) emitiu atestado ratificando as condições de maus tratos das aves. A Universidade ficou como depositária fiel dos animais.
Por contrariar a Lei dos Crimes Ambientais, A.F.M.N. recebeu voz de prisão em flagrante por maus tratos de animais. Ele foi conduzido para a delegacia de Diamantina, juntamente com os materiais aprendidos.
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