O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) teve acesso a gravações que comprovam a atuação de uma quadrilha responsável pelo tráfico de drogas nos municípios de Belo Oriente e Ipatinga. Ao todo, o Gaeco já prendeu 11 pessoas dessa quadrilha ao longo da operação Amaryllis, que teve início no fim de 2016.
No final de setembro, o Gaeco fez uma operação e cumpriu mandados de busca e apreensão e prisão contra seis dos investigados, que foram presos temporariamente.
"Um efetivo de 28 policias, entre militares e civis, bem como nove viaturas, foram até Cachoeira Escura, que pertence a Belo Oriente, e no Bairro Planalto, em Ipatinga. Nessas localidades, as casas foram abordadas, foi feita a busca e apreensão de objetos ilícitos e em algumas delas foram apreendidos celulares, entorpecentes, materiais típicos para dolar, embalar e fazer as tratativas comerciais relativas aos entorpencentes. Por fim, as pessoas que eram alvo da operação foram identificadas, abordadas e presas", afirma o capitão da Polícia Militar Anselmo Pedrosa.
De acordo o promotor do Ministério Público, Bruno Schiavo, o que chamou bastante atenção da polícia foi o número de mulheres envolvidas na organização criminosa, sete no total, 11 envolvidos. "Não é usual essa quantidade tão expressava de mulheres.”
Segundo a investigação, os envolvidos não tinham o costume de armazenar grande quantidade de drogas. Mesmo assim, durante o processo de investigação 250 pedras crack e 70 papelotes de cocaína foram apreendidos.
De acordo com o Gaeco, a polícia já conseguiu traçar a rota do tráfico e descobriu a origem da droga, mas não descarta novas operações. "Novas ações policiais estão sendo agendadas no sentido de até se qualificar outras pessoas, que inicialmente, pelas conversações telefônicas, nós ainda não conseguimos fazer. E essas operações certamante virão, até mesmo para que possamos descortinar por completo essa organização criminosa", conta o delegado do Gaeco Gilmaro Alves.
Por G1/Edição Folha
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