Na manhã desta terça-feira (19) dezenas de moradores se reuniram na entrada do bairro Nossa Senhora Aparecida, para protestarem a morte de Emaldo Sebastião de Moura, mais conhecido como Tixa, que foi esfaqueado na noite de domingo (17), ao final de um evento que estava sendo realizado na cidade.
O guanhanense foi assassinado em frente à sua própria casa, na presença de amigos e familiares. Ele foi defender a filha e a irmã gestante que estavam envolvidas em uma briga e foi surpreendido pelas costas. A mãe de Tixa, Dona Maria das Neves de 81 anos, também acabou sendo atingida no braço direito ao tentar apaziguar a situação.
Na manhã de hoje (19) a comunidade clamava por justiça e pedia que a família de um dos autores se retirasse do imóvel que pertencia à família de Tixa.
“Pessoas que nós ajudamos, cedemos um imóvel, até cozinhar pra ele nós já cozinhamos e é assim que ele retribui, matando meu filho”, desabafou Dona Maria das Neves.
Todo movimento foi acompanhado pela Polícia Militar, que estava fortemente armada para garantir segurança no momento da mudança.
Os moradores do Matadouro também questionavam o motivo da realização da Cavalgada, que acabou terminando de forma trágica.
“Eles falaram que a cavalgada seria em prol de alguém. A gente queria saber em prol de quem. Pelo que a gente sabe não tem ninguém doente aqui no bairro”, disse uma moradora.
Prisão
Os dois autores foram presos em flagrante pela Polícia Militar na madrugada de segunda (18). Ambos têm inúmeras passagens pela Polícia. A arma do crime também foi apreendida.
Por Folha
Fotos: Folha
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