A prisão aconteceu na madrugada de sexta-feira, 30 de outubro, e ele foi liberado depois de um pedido de liberdade provisória nesta segunda-feira (3).
Serafim chegou ao evento em uma viatura com outros dois homens. Desconfiado do que viu, um segurança falou com o delegado responsável pela cidade, Rômulo Guimarães que, juntamente com outros dois investigadores, abordou os suspeitos.
Os civis estranharam o fato de a viatura ter sistema de alarme com led na cor azul, fato que não é comum em viaturas policiais. Após contato com a Central da Polícia Civil em Belo Horizonte, foi constatando que o veículo é de propriedade particular.
Serafim acabou preso, pois se identificou como policial civil e apresentou ao delegado uma carteira de identificação com símbolo da Polícia Civil, mas delegado logo percebeu que era falso. Serafim chegou a dizer que era policial há cerca de oito anos e que seu documento era de um modelo ultrapassado. Argumentou ainda que “era policial contratado”, fato que não existe dentro da legislação brasileira.
Na cintura do falso policial estava uma pistola de chumbinho, muito parecida com uma arma de fogo verdadeira, que foi apreendida juntamente com uma espada que também pertencia a Serafim e estava dentro da suposta viatura policial. O carro também foi apreendido, pois estava com documentos atrasados. Após julgado, Serafim pode pegar de dois a seis anos de prisão, segundo delegado Rômulo Dias.
Por Samira Cunha
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