Três pessoas foram presas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Ipatinga na tarde desta quarta-feira (8), dentro da terceira fase da operação Perfídia, que investiga esquema criminoso na administração pública da cidade de Belo Oriente no Vale do Aço.
Entre os alvos da operação nesta quarta-feira, que tiveram prisão preventiva expedida pela Justiça da comarca de Açucena, estão o ex-prefeito da cidade na época em que os crimes foram cometidos, Pietro Chaves (PDT), e um vereador. O nome do ex-prefeito não apareceu nas outras fases da operação, mas, segundo o Gaeco, surgiram novas provas que ligam Pietro Chaves ao esquema criminoso, que visava ao enriquecimento ilícito de agentes públicos e terceiros.
A ação foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Ipatinga, formado pelo Ministério Público e as Polícias Militar e Civil, em apoio à Promotoria de Justiça de Açucena.
O G1 tentou contato com a defesa do ex-prefeito, mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta matéria.
Funcionários fantasmas
Ao G1, o Gaeco detalhou como criminosos usavam de funcionários “fantasmas” para desviar dinheiro da prefeitura de Belo Oriente (MG). Segundo o relatório, cerca de 89 pessoas se beneficiaram do esquema criminoso e é estimado que o esquema causou um rombo de R$ 800 mil aos cofres públicos.
No documento, os investigadores detalham que os suspeitos de comandar o esquema nomeavam pessoas para cargos dentro da prefeitura, sem mesmo ter competência para executar a função. Algumas dessas pessoas tinham conhecimento do esquema, outras não.
Entenda o caso
Em dezembro o Gaeco deflagrou a primeira fase da operação Perfídia, que investiga os desvios de recursos na prefeitura de Belo Oriente. Nesta fase, três pessoas foram presas. Já em janeiro deste ano, a polícia cumpriu outros cinco mandados de prisão em uma segunda fase da operação; cinco pessoas continuam foragidas.
Por G1
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