As águas escuras e o processo erosivo no curso do rio Jequitinhonha expõem um problema que há anos segue sem solução em Minas: a extração clandestina de pedras preciosas.
Em Diamantina, a atividade que deu origem ao município ainda atrai centenas de familiares de garimpeiros que herdaram a tradição, desempregados em busca de um ‘ganha-pão’ e também gente que vem de fora com o sonho de riqueza. Mas a caça ao diamante envolve um esquema muito maior, com participação de empresários e também de estrangeiros no comércio internacional de minerais.
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira a operação Montanha Fria, com quatro mandados de busca e apreensão em Diamantina e três em Boa Vista (RR). Os detalhes da investigação são mantidos em sigilo, segundo a Justiça Federal. O que a PF revelou é que a ação teve o objetivo de combater a “usurpação, aquisição e comercialização/exportação de recursos minerais de origem ilícita em Minas Gerais”.
“Trata-se de investigação para apurar a atuação de um grupo de pessoas, com participação de estrangeiros, envolvido em práticas de origem ilícita, em especial pedras de diamantes”, informou a Polícia Federal, em nota.
Sem resposta
Fiscalização
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento informou que não teve participação na investigação da PF e não revelou dados de fiscalizações nos últimos anos.
Por O Tempo Edição Folha
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