“Sei que estão presos dois e um fugiu. Eu não tomei conhecimento do inquérito, por isso que não passei nenhuma informação, porque eu só iniciei as investigações. A corregedoria que vai poder explicar”, comentou.
Segundo informações de Passagli, durante as investigações da Operação Kratus, um suspeito citado como alvo em potencial fez a denúncia de que estaria sendo extorquido por três policiais civis. “Então eu iniciei a investigação e foi passado para a corregedoria geral de polícia que é o órgão competente para fazer apuração com policiais envolvidos”, declarou a delegada.
Surpreendida pela notícia dos civis envolvidos com os crimes de extorsão e corrupção, pelos quais serão investigados e julgados, Passagli resume a situação em poucas palavras: “Cultuar a legalidade para se ter legitimidade”.
Como para a justiça, ninguém é considerado culpado até que seja julgado, foram disponibilizadas apenas as iniciais dos nomes dos policiais civis envolvidos nessa investigação. M.T.S. foi o primeiro preso, em 24 de outubro. No dia 9 de novembro, foi preso T.C.O. e nesta mesma data, fugiu R.N.S.A.. A Polícia Civil informou ainda que a pessoa que denunciou os civis está solta.
A reportagem da Folha já entrou em contato com Corregedoria Geral de Polícia e aguarda pelo retorno com mais detalhes sobre o caso.
Por Samira Cunha
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