O advogado de Jaílson Alves de Oliveira entrou com pedido de habeas corpus nesta segunda-feira (30) na Vara de Execuções de Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O defensor Ângelo Carbone quer que ele deixe a Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria. Segundo o defensor, seu cliente está sendo ameaçado de morte dentro do presídio. “Ele dorme todos os dias mas não sabe se vai acordar vivo”, declarou o advogado.
Quando estava preso na mesma cela que o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, Jaílson denunciou que ele estaria planejando a morte e execução de várias autoridades que estavam a frente da investigação sobre o desaparecimento da ex-amante do então goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes de Souza.
Em entrevista à reportagem da Folha FM o detento declarou: “quando o cachorro do Bola morreu, ele estava vendo a foto dele na cela,chorando e dizendo que ia matar a juíza Marixa porque ela não tinha transferido o caso para Ribeirão das Neves, o delegado Edson Moreira por ter esburacado sua casa toda e o advogado Quaresma, por ter gastado o dinheiro todo do Bruno sem resolver nada”.
Carbone informou que Jaílson já cumpriu mais de 1/3 da pena da qual foi condenado pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte). Para ele, o fato de seu cliente ter fugido do Centro de Remanejamento de Presos São Cristóvão (Ceresp) recentemente não deve prejudicar a saída dele da cadeia. “A polícia deixou ele sair pela porta da frente. Ele na verdade fugiu com medo de morrer", declarou
A fuga
Jaílson de Oliveira fugiu do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro São Cristóvão, na região Noroeste da capital no dia 17 de julho, quando realizava serviço de pintura em uma das salas do departamento.
Ele foi recapturado menos de 12 horas depois em uma blitz no fim da tarde do mesmo dia, em São João Evangelista. O detento foi preso na Cadeia Pública de Guanhães e depois encaminhado para a penitenciária Nelson Hungria.
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